/

Mariana Vieira da Silva, primeira-ministra em exercício. “É inevitável” que o PS venha a ter uma secretária-geral

3

Miguel A. Lopes / Lusa

ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva,

Ministra encara as suas funções temporárias com normalidade por já ser habitual ter “funções de coordenação”.

Durante as férias de António Costa, a ministra de Estado e da Presidência do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva, assumiu as funções de líder do Governo, já que os também ministros de Estado Pedro Siza Vieira (pasta da Transição Digital) e Augusto Santos Silva (Negócios Estrangeiros) se encontram igualmente em gozo de férias — são, respetivamente, segundo e terceiro na hierarquia estabelecida pelo diploma que elenca os ministros.

Em entrevista ao Jornal Económico, Vieira da Silva caracterizou o exercício destas funções “uma coisa normal”, já que é habitual ter “funções de coordenação“.

“Há uma hierarquia e face a este período, neste momento, estou eu”, sintetizou. “Para mim, insisto, é uma coisa normal. Há pessoas que estão muitas vezes fora do país…Por exemplo, o ministro dos Negócios Estrangeiros, que está acima de mim na hierarquia, tem bastantes viagens. Portanto, esta necessidade de substituição acontece muitas vezes“, explicou a ministra.

No plano partidário, Mariana Vieira da Silva considera que a prioridade do PS disponha de “muitos quadros disponíveis para um futuro que é ainda é longínquo”, defendendo ainda que é “inevitável” que o partido venha a ter uma mulher como secretária-geral.

“É essa a mudança com mais significado que o país tem feito nas últimas décadas, a partir da existência da Lei das Quotas que trouxe mais mulheres para a política. Inevitavelmente, isso fará com que todos os partidos venham a ser liderados, em momentos diferentes, por mulheres”.

Ana Rita Moutinho, ZAP //

3 Comments

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.