O Presidente da República admitiu este sábado, no Porto, que entre domingo e segunda-feira visitará Pedrógão Grande, no ano em que se assinala o 6.º aniversário do incêndio em que morreram 66 pessoas.
Em declarações à saída do Palácio de Cristal onde participou nos festejos do São João, Marcelo Rebelo de Sousa assumiu que a ida a Pedrógão Grande “pode acontecer, entre amanhã [domingo] e depois de amanhã [segunda-feira]”.
Deste modo, o Chefe de Estado antecipa-se ao Governo que tem agendada para o próximo dia 27 de Junho a inauguração do monumento de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017 em Pedrógão Grande.
Nessa data, Marcelo vai estar em Itália, numa reunião da Cotec Europa, juntamente com o Presidente italiano, Sergio Mattarella, e com o Rei Felipe VI de Espanha.
O encontro “terminará ao início da tarde”, pelo que será “impossível” a Marcelo “estar de volta a Portugal” a tempo da inauguração, assumia Marcelo numa nota publicada no site da Presidência.
Mas Marcelo acaba por trocar as voltas ao Governo e vai mais cedo a Pedrógão Grande.
O Presidente da República chegou ao Porto já passava das 21 horas de sexta-feira, depressa se tornando o centro das atenções no jantar que decorreu na Casa do Roseiral, recebendo presentes de uma comitiva da cidade japonesa de Nagasaki de visita ao Porto.
Perto da meia-noite, aguardou até ao início dos 16 minutos de fogo de artifício com um neto do presidente da Câmara do Porto ao colo, terminando o espectáculo a falar ao telemóvel com Eduardo Vítor Rodrigues, autarca de Vila Nova de Gaia, a quem disse que “não há Porto sem Gaia, nem Gaia sem o Porto”.
Em passo acelerado, já depois de ter lamentado a morte do actor Luís Aleluia, rumou à praça do palácio para ver o espectáculo musical, passando a hora seguinte a tirar ‘selfies’ com as cerca de 200 pessoas concentradas no local.
Cerca da 1h30 desta madrugada, depois de se despedir de Rui Moreia, entrou no carro e partiu.
ZAP // Lusa