O Presidente da República terminou a visita a Cabo Verde “em forma” contra quem o acha “caquético”. Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que as críticas de que tem sido alvo são uma consequência de ter razão antes do tempo.
Marcelo Rebelo de Sousa recusou estar caquético e afirmou sentir-se “em forma”, após hora e meia em pé numa aula magna proferida na Universidade de Cabo Verde, esta sexta-feira, perante centenas de pessoas, sobretudo estudantes.
No final, pediu aos jovens que não se deixem acomodar, sentindo-se como alguém que entrou na sala “com 76 anos” e saiu “com menos 25”.
“Cada vez que tenho oportunidade de dar uma aula, ganho em idade e forma física. Não sei se é uma boa ideia para quem acha que eu devia estar mais caquético ou velho”, acrescentou.
“Em qualquer caso, tem hoje uma resposta que necessariamente não lhe agrada: junto de jovens sinto-me ainda mais jovem”, concluiu, após uma semana em que tem sido alvo de críticas e comentários, após as declarações feitas num jantar com jornalistas estrangeiros, em Lisboa, nomeadamente sobre o tema das compensações financeiras às ex-colónias.
Apesar de ter recusado comentar esse e outros temas da atualidade política portuguesa, por estar no estrangeiro, Marcelo deixou algumas indiretas, sobre o tema que o tem deixado “deixado de fogo”, desde a semana passada.
O Chefe de Estado português disse que ter razão antes do tempo e antecipar debates “tem um preço”.
“Sabem qual é o risco de falar em público antecipando coisas? Ter razão antes do tempo, normalmente, tem um preço”, disse Marcelo, citado pela TSF.
Apelo à democracia
O Presidente português pediu às centenas de estudantes na plateia que sejam “exigentes, críticos e livres” para se construir uma democracia em tempos de crise – tema da aula magna -, reiterando que uma democracia imperfeita e inacabada é sempre preferível a uma ditadura, mas desta vez dizendo-o perante uma grande plateia, na Uni-CV.
“Tenho uma esperança ilimitada em vós, jovens cabo-verdianos”, disse, destacando a dinâmica cultural, porque, quando esta existe, a “dinâmica cívica irrompe naturalmente”, referiu.
A aula foi o último momento da visita de Marcelo Rebelo de Sousa a Cabo Verde, centrada nas comemorações dos 50 anos da libertação dos presos do Tarrafal.
ZAP // Lusa
Está choné de todo!!!!!!
Xoné por completo talvez não.
Um tanto ou quanto senil, pois já não consegue controlar a implícita denúncia dos ímpetos maquiavélicos que gostaria de ocultar, para poder continuar a fingir a imagem de “santo”(de pau oco), que tão bem lhe faz ao ego.
E até janeiro 2016 , vamos que o ter de aturar . Bem …..lá se vai entretendo com os seus tiques de comentador , para distrair a malta do essencial !