Marcelo reconhece que tinha ideia “mais simbólica” para comemoração do 1.º de maio

1

Manuel de Almeida / Lusa

O Presidente da República disse que tinha uma ideia mais “restritiva” para as comemorações da CGTP e lembrou que ainda é preciso vencer a pandemia de covid-19.

Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu, esta segunda-feira, que tinha uma ideia “mais simbólica” para se assinalar o 1.º de maio quando abriu a porta à comemoração da data na última renovação do estado de emergência.

A minha ideia era mais simbólica e mais restritiva. Não era desta dimensão e deste número”, declarou o chefe de Estado, falando em entrevista por telefone à Rádio Montanha, da ilha do Pico. “Confesso que quando pensei na regra pensei numa cerimónia mais simbólica, mais restritiva, menos ampla, do tipo da cerimónia do 25 de abril.”

De todo o modo, a “interpretação das autoridades sanitárias foi mais extensa, ampla e vasta” da que o chefe de Estado tinha idealizado no seu “espírito”. Marcelo disse ainda entender as críticas à dimensão e características do assinalar da data em Lisboa.

“Felizmente os portugueses de uma forma maioritária no resto do fim de semana deram um exemplo de grande calma e serenidade e não embarcaram em aventuras”, acrescentou.

Esta segunda-feira, dia em que arrancou o plano de desconfinamento devido à pandemia da covid-19, o Presidente lembrou ainda que que surto “não desapareceu por milagre” e ainda tem de ser vencido. “Ainda temos que vencer a pandemia. O surto não desapareceu por milagre”, sinalizou o chefe de Estado.

O combate à pandemia tem “corrido muito bem nos Açores, e também muito bem na Madeira e em muitos pontos do continente”, mas tal não quer dizer que se chegou ao “fim do caminho”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República lembrou ainda o “papel fundamental” da União Europeia na resposta à covid-19, acrescentando que em causa não está uma “crise de um Estado ou de um pequeno número de estados”, mas “uma crise de todo o mundo, e dentro do mundo uma crise europeia”.

A União tem, portanto, de ser “rápida a decidir” e deve ainda compreender que tem de “decidir em grande”. “Não é a mesma coisa decidir em junho ou dois meses ou três meses depois. Não é a mesma coisa decidir um montante significativo ou um montante mais pequeno”, acrescentou ainda o chefe de Estado.

À rádio açoriana, Marcelo Rebelo de Sousa declarou ainda a vontade de voltar à ilha do Pico e à região “mal passe a pandemia”.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. Quando a facharia ouve falar de trabalhadores organizados, fica logo cheia de raiva. Quando percebe o “quão” organizados eles estão, a raiva dá lugar ao medo. Então esperneiam, berram e dão coices.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.