O Presidente da República e o presidente da Assembleia da República condenaram a “lamentável notícia” da Lusa na qual se identificava a deputada do PS, Romualda Fernandes, de modo “a todos os títulos inaceitável”. A Agência Lusa fez, de imediato, um pedido de desculpas pelo sucedido.
Numa curta mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República, que tem como título “Presidente da República pronuncia-se sobre lamentável notícia”, lê-se que Marcelo Rebelo de Sousa “regista o imediato pedido de desculpas da Agência Lusa quanto ao tratamento, a todos os títulos inaceitável, de uma deputada da Assembleia da República”.
O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, manifestou “repúdio” em relação à maneira, “a todos os títulos inaceitável”, como foi identificada a deputada do Partido Socialista, Romualda Fernandes, numa notícia publicada pela agência Lusa esta quinta-feira.
O presidente do Parlamento referiu na sua mensagem que, apesar de a agência Lusa, assim como “os demais órgãos de comunicação social que reproduziram a notícia, a terem prontamente corrigido e pedido desculpas à visada”, importa assegurar que “situações lamentáveis como esta não se voltem a repetir”.
Ferro Rodrigues manifestou também à deputada socialista, Romualda Fernandes, e ao grupo parlamentar do PS “total solidariedade, institucional e pessoal”.
A Direção de Informação da Lusa divulgou uma nota aos clientes ao início da madrugada de sexta-feira afirmando que “lamenta profundamente” a difusão desta notícia, na quinta-feira, em que a deputada do PS, Romualda Fernandes, foi identificada “de modo inaceitável, contra todas as regras éticas e profissionais constantes do Código Deontológico dos Jornalistas e do Livro de Estilo da Lusa”.
Nessa nota, acrescentava-se que a Direção de Informação iria “proceder a uma investigação sobre o que aconteceu” e apresentava “as suas desculpas à deputada, ao Partido Socialista” e a “todos os clientes e leitores” da agência.
A Direção de Informação da Lusa informou que aceitou o pedido de demissão do editor de política e que, “tendo em vista o dano moral e reputacional provocado na imagem da agência, instaurou um processo de averiguações” ao jornalista que redigiu a notícia, para “averiguar as circunstâncias” em que foi elaborada.
Por seu lado, a Comissão de Trabalhadores da Lusa divulgou também um comunicado em que “condena profundamente o ato de discriminação e a sucessão de erros que culminou numa identificação indigna e inaceitável da deputada Romualda Fernandes, numa notícia da Lusa, que atenta contra todos os valores defendidos pela agência e seus trabalhadores”.
“Este episódio é o oposto do trabalho, rigor, isenção, identidade e valores da agência em Portugal, nos países lusófonos e no resto do mundo. Mais do que regras jornalísticas, este episódio viola a dignidade humana”, considera a Comissão de Trabalhadores, que pede “uma expedita averiguação, responsabilização e explicação do processo, de forma transparente, que mostre que a Lusa não tolera qualquer tipo de discriminação”.
// Lusa
Só há um caminho para esta pessoa que escreveu esta notícia, que é o despedimento imediato, pois caso a Lusa não o faça fica sem condições objetivas para manter uma relação de cooperação com os países africanos.
Coitado do Jornalista que perde o emprego e sabe-se lá como irá viver, se tem família que depende dele por referir que a deputada é preta!, e não é?, por amor da Santa.
Pois… coitadinho…
Vai lá rezar à Santa para ver se, com um milagre, ela consegue curar a estupidez do desgraçado…