A terceira dose da vacina contra a covid-19 não está a avançar ao ritmo esperado, pelo que a solução pode passar por uma campanha de sensibilização.
Fontes próximas de Marcelo Rebelo de Sousa revelaram ao Observador que a estratégia para acelerar a administração da dose de reforço pode passar por “uma campanha de sensibilização mais alargada”.
A maior dificuldade identificada é convencer os mais velhos de que é necessário avançar para mais uma toma da vacina contra a covid-19. Por esse motivo, entende-se que a responsabilidade não é da estrutura e que deverá continuar a funcionar mesmo sem o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
No núcleo duro do Presidente da República, a missão do antigo coordenador da task force é dada como terminada. “O vice-almirante tem a vida dele, não vai ficar a vida toda a tratar da vacinação”, disse a mesma fonte ao jornal online.
Além dos mais velhos, a justificação para a falha da inoculação é apontada às “intermitências” das últimas semanas provocadas pelas greves da Função Pública e ao “cansaço natural” provocado pela pandemia.
O Observador avança ainda que a próxima reunião do Infarmed deverá ser marcada antes do final deste mês, para que se possa fazer uma análise dos últimos meses e preparar o Natal.
A época festiva é uma das preocupações a marcar o próximo encontro, que servirá também para entender as dinâmicas do turismo com o objetivo de se perceber se a abertura ao turismo não pode ser encarada como um perigo.
Na passada sexta-feira, foi feito um balanço do processo de vacinação em curso (com destaque para o mês de outubro). A Direção Geral de saúde anunciou que pretende administrar, até 19 de dezembro, uma dose de reforço a todas as pessoas elegíveis com idades superiores a 65 anos.