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Marcelo admite que idosos possam votar sem sair dos lares

Mário Cruz / Lusa

O Presidente da República, e recandidato ao cargo, admitiu, em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, que está a ser equacionada a hipótese de os idosos que vivem em lares votarem nas Presidenciais a partir das instituições onde residem.

Marcelo Rebelo de Sousa explicou esta sexta-feira que uma das formas para que os idosos possam votar em segurança no próximo dia 24 de janeiro, votando a partir das instituições onde vivem, pode partir das próprias autoridades de saúde se estas alargarem a interpretação do “regime dos isolados profilaticamente”.

Se a situação com as autoridades de saúde não se verificar, o Chefe de Estado admite que o alargamento do conceito pode mesmo constar do decreto presidencial que sairá de Belém para declarar um novo estado de emergência no país.

“[Seria necessário alargar, dentro do contexto legal], o conceito de isolamento profilático para cobrir aquilo que no fundo é um isolamento profilático específico, embora prolongado, daqueles que estão dentro dos lares”, rematou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Presidente da República disse ainda que é necessário “ver se há capacidade de mobilizar cidadãos” para recolherem os votos dos idosos, com tempo suficiente, para que esses votos façam um “período de quarentena”.

Estas declarações surgem depois de a Comissão Nacional de Eleições (CNE) ter pedido às juntas de freguesia para avisarem os lares de idosos que se mantém “o direito de sufrágio sem carecer de quarentena ou outras medidas”, se a deslocação à “mesa for assegurada de modo a garantir que não são assumidos comportamentos de risco”.

ZAP //

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