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Manuais escolares do 1.º ciclo já não têm de ser reutilizados

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O PCP anunciou esta segunda-feira que obteve apoio do PS para aprovar a sua proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2020 sobre a distribuição de manuais novos no 1.º ciclo, pondo fim à obrigatoriedade da sua reutilização.

A informação foi transmitida aos jornalistas no Parlamento por fonte oficial da bancada parlamentar do PCP, durante o debate na especialidade sobre o OE2020.

No passado dia 17 de janeiro, os comunistas anunciaram uma proposta sobre a distribuição de manuais escolares novos a todos os alunos do 1.º ciclo do ensino básico, pondo fim à obrigatoriedade da sua reutilização. Agora, o PCP diz ter conseguido o apoio dos socialistas para pôr fim à reutilização dos manuais.

Na área da educação, a bancada do PCP afirmou então, que quer igualmente um Plano Nacional de Valorização da Escola Pública que permita um “reforço do investimento e da contratação de trabalhadores” com vista à estabilização do corpo docente, contratando mais assistentes operacionais e outros técnicos, com mais investimento na requalificação do parque escolar e no alargamento da rede e a redução do número de alunos por turma. Pretende ainda a gratuitidade das fichas escolares nos estabelecimentos do ensino público.

A votação final global do OE2020 acontece a 6 de fevereiro.

ZAP // Lusa

10 Comments

  1. Isto é que é socialismo! Tudo à borla para o pobre e para o rico! Paga o que tem filhos na escola e o que não tem. O que paga impostos e o que não paga! Maravilhoso socialismo das manhãs cantantes!

    • Deitar manuais ao lixo enquanto dão mais uns milhões às editoras é socialismo?
      As editoras acham que é capitalismo do “bom”!…
      .
      Os manuais do Ensino Básico devem ser das Escolas e devem ser devolvidos no final do ano lectivo – quem não o fizer, paga-os!
      Só vantagens: mais responsabilização dos alunos/encarregados de educação, menos custos para o país e menos poluição!!

  2. Pois, eu sempre que pude utilizei os manuais dos meus irmãos mais velhos (tirando as situações em que os manuais eram diferentes, ou tínhamos disciplina diferentes).
    O mesmo se passou com muita roupa, com bicicletas…
    Estivessem ou não rasurados, riscados, rasgados… para mim era igual, conseguia sempre estudar e fazer o que era suposto. Digo mais: de uma forma geral, os sinais de uso nos manuais enriqueceram os próprios manuais. Era mais um estímulo, mais uma informação, mais um elemento a despertar a curiosidade.

    Não compreendo: então a redução do IVA na electricidade (parece que a electricidade é um luxo e um bem totalmente dispensável…) não pode ocorrer porque põe em causa as finanças públicas e é contra o ambiente, mas desbaratar dinheiro em manuais novos totalmente desnecessários já se pode fazer???

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