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Mais de um mês depois dos incêndios, dois homens continuam desaparecidos

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António Cotrim / Lusa

Os incêndios de 15 de outubro fizeram mais de 40 mortos e, mais de um mês depois da tragédia, duas pessoas continuam desaparecidas. A PJ está a cargo das investigações, com o auxílio do Laboratório de Polícia Científica.

De acordo com o Expresso, trata-se de um homem de 49 anos, da vila de Folgosinho, no concelho da Guarda, e outro de 74, de uma localidade na Sertã, em Castelo Branco.

A Proteção Civil diz que as investigações ainda decorrem e que se encontram à responsabilidade da Polícia Judiciária, com apoio do Laboratório de Polícia Científica.

A família de Rui Costa lançou esta semana um apelo nas redes sociais, que já foi partilhado por mais de oito mil pessoas. “Este é o meu irmão Rui Costa, de 49 anos. Está dado como desaparecido desde a madrugada de 16 outubro, depois de um incêndio de enormes proporções ter cercado a Vila de Folgosinho, no concelho de Gouveia, Serra da Estrela. Já foram feitas buscas pelas autoridades, pela família e amigos, mas sem sucesso ou indícios do que possa ter acontecido”, pode ler-se na publicação da irmã, Célia Costa.

“Na esperança de que tenha fugido, e eventualmente esteja em estado de choque, a família publica esta comunicação com o objetivo de fazer chegar o pedido de ajuda ao máximo de pessoas possível nas redes sociais”.

Segundo o semanário, nos dias que se seguiram ao incêndio, a GNR procurou Rui Costa, mas sem sucesso. O caso acabaria por passar então para a PJ. Os bombeiros de Folgosinho também confirmaram não ter mais nenhum sinal do seu rasto.

No caso do homem da Sertã, que vivia em Vale do Laço, o jornal escreve que o caso “tem contornos diferentes”. A Câmara Municipal relatou que, no dia do incêndio, o idoso e o irmão, com cerca de 50 anos, tentaram apagar o fogo que cercou a casa onde viviam.

“Viviam os dois sozinhos e tinham problemas de audição. Há um testemunho muito forte do irmão que relata o que aconteceu, com uma forte possibilidade de o homem ter de facto morrido carbonizado“, conta o adjunto do presidente da Câmara da Sertã, António Simões, ao semanário.

ZAP //

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4 Comments

  1. Se o Governo e a ANPC apostassem nos radios macanudos (CB) e PMR, nada disto teria acontecido.

    A minha associacao teria assumido o comando destes meios e todos teriam comunicacoes.
    Mais recentemente referi a alguns lideres parlamentares que o meios aereos deveriam ser entregues a associacoes privadas e nao empresas.

    • Caro Joao Saraiva

      Voce quer assumir o comando do que?! Voces quer o controlo dos meios aereos… para poder drenar os contribuintes para a sua vaidade e conta bancaria?!

      Desde 2000 quantas associacoes de proteccao civil criou? E fechou!! Pelas minhas contas 7, mas hoje em dia tem outra.

      Deixe-se de pavonear e blogar sobre a proteccao civil e submeta-se a sua pequenez. Deixe trabalhar quem trabalha nos teatros de operacoes. Nao apareca la com o seu “jipe” com pirilampos azuis para mostrar que e alguem, apenas para atrapalhar e fazer teatro. Lembre-se que e ILEGAL a sua viatura pessoal possuir
      essas luzinhas azuis, que tanto prazer lhe dao.

      Apenas faz barulho para aparecer nos jornais como um pessoa conceituada em proteccao civil e comunicacoes de emergencia. Mas o que apenas quer e vender-se a si mesmo e aos equipamentos de radio que possui.

  2. O que é que se quer dizer que “foram mais de 40 mortos”?
    Por respeito de quem morreu e suas famílias, digam ao certo quantas pessoas morreram.
    Têm vergonha de assumir o número exato de mortos?
    e qual o número exato de animais que morreram?
    Quantas pessoas estão na miséria com a incompetência dos nossos governantes e seus dirigentes?
    É para não se dar a conhecer a dimensão da tragédia que aconteceu por incompetência do Governo e dos dirigentes (boys) que o Governo “selecionou” que se escondem os números exatos da tragédia?
    Haja assunção de responsabilidade.

    • Se o Governo e a ANPC apostassem nos radios macanudos (CB) e PMR, nada disto teria acontecido.

      A minha associacao teria assumido o comando destes meios e todos teriam comunicacoes.

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