Incêndios: 4 meses depois, ainda há 14 freguesias sem telefone

António Cotrim / Lusa

Durante o debate quinzenal, o primeiro-ministro revelou que ainda existem 14 freguesias sem acesso ao telefone na sequência do incêndios que lavraram em outubro de 2017.

O líder comunista Jerónimo de Sousa levou para o debate quinzenal o caso de uma idosa, na Sertã, que morreu enquanto o marido, de 79 anos, percorria dois quilómetros a pé durante a noite para pedir socorro.

Esta situação verificou-se porque, na sequência dos incêndios de outubro de 2017, a linha telefónica encontra-se inoperacional. Nesta situação, o socorro acabou por chegar, mas já uma hora depois e apenas para declarar o óbito da vítima.

O líder do PCP acusou o Governo de adotar uma atitude “passiva” em relação à inação da Altice na reposição de telecomunicações nas regiões mais afetadas pelos incêndios.

O primeiro-ministro respondeu, argumentando que as operadoras disseram ter restabelecido “99,5% dos casos”. Além disso, continuou, o regulador já estará no terreno a confirmar essas declarações.

Baseando-se num relatório da Anacom, António Costa clarificou que esses 0,5% que faltam estabelecer dizem respeito a 14 freguesias que, passados 4 meses dos incêndios de outubro de 2017, continuam sem linha telefónica.

“Até agora foi detetado pela Anacom que existem 14 freguesias no país, nos concelhos da Sertã, Gouveia, Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra, onde o serviço ainda não está restabelecidos”, revelou António Costa, no Parlamento.

ZAP //

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