Mais de 200 refugiados da Ucrânia candidataram-se a Medicina em Portugal. Serão distribuídos por oito faculdades

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Resultado das candidaturas será comunicado na sexta-feira, depois de durante esta semana se proceder à sua avaliação e validação.

O programa aberto pelo Governo para que os refugiados vindos da Ucrânia pudessem candidatar-se aos cursos de Medicina em Portugal recebeu mais de 200 candidaturas, estando atualmente a decorrer uma distribuição equitativa de “todos os requerentes” pelas oito escolas de ensino superior que ministram o curso em causa. De acordo com o Público, do total das candidaturas, apenas uma minoria é de ucranianos .

Esta possibilidade foi acautelada pelo Governo, que abriu a medida a todos os requerentes, independentemente da sua nacionalidade, contrariando a opção de algumas instituições de ensino que só estavam a aceitar candidaturas de ucranianos e não de outros refugiados que estudavam no país quando o conflito se iniciou. Na altura, lembra a mesma fonte, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior fez questão de estabelecer que as escolas não podiam discriminar em função da nacionalidade.

A opção de distribuir os alunos pelas várias escolas foi proposta  pelo Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP), com Elvira Fortunato a aceitar. Na base da decisão esteve o facto de a maioria dos alunos estar a concorrer apenas para um número restrito de instituições, o que “poderia prejudicar a qualidade da formação, em particular a que ocorre em ambiente hospitalar”, pode ler-se no despacho emitido pelo Governo.

O resultado das candidaturas será comunicado na sexta-feira, depois de durante esta semana se proceder à sua avaliação e validação, explicou Henrique Cyrne de Carvalho, presidente do Conselho de Escolas Médicas, à mesma fonte. A partir desses resultados, será feita a distribuição pelas escolas, cabendo a cada conselho pedagógico ou comissão científica  identificar o posicionamento dos alunos nos planos curriculares.

Segundo a informação publicada, as percentagens de candidatos por cada escola médica deverão ser: Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa 21%; Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra 17%; Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa 16% cada; Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto 10%; Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior 9%; Escola de Medicina da Universidade do Minho 8%; Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade do Algarve 3% – apenas para ciclo clínico.

Em consideração será tida a preferência dos alunos, com a sua escolha relativa à sua colocação a ser respeitada “sempre que possível”. Simultaneamente, o processo de colocação decorrerá de acordo com a ordem de chegada das candidaturas, até ao limite das vagas de cada uma das escolas médicas.

ZAP //

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6 Comments

  1. Com que média vão entrar???, quem paga???, Em que situação estavam esses refugiados não ucranianos, também estavam em regime gratuito ou pagavam propinas ??? Se não são ucranianos têm meios de subsistência. Senhores/as parem de querer fazer o bonito com o dinheiro dos outros.

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