Maioria não confia em André Ventura e Joacine Katar Moreira

André Kosters / Lusa

Joacine Katar Moreira

A maioria dos portugueses não confia no deputado único do Chega, André Ventura, e na deputada não inscrita Joacine Katar Moreira, revelou uma nova sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã e Jornal de Negócios.

De modo a aferir o grau de confiança dos eleitores em figuras políticas, os inquiridos foram questionados nesta pesquisa de opinião a quem não comprariam um carro usado.

Tal como menciona o Correio da Manhã, esta é uma pergunta utilizada frequentemente para perceber qual é o grau de confiança dos portugueses nos políticos.

Cerca de 66% dos inquiridos não compravam um carro usado a Joacine Katar Moreira, enquanto 57,7% não confiava num negócio com André Ventura.

O deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, também não é uma figura em que os portugueses confiam, de acordo com esta sondagem. O líder dos liberais não não conseguiu convencer 52,8% dos entrevistados.

Já o novo líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, deixa dúvidas a metade do universo da sondagem.

Jerónimo é o mais confiável

De acordo com os dados desta sondagem, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, é, para os portugueses, a figura mais confiável, sendo que mais de metade dos inquiridos aceitaria um negócio com o líder do PCP.

Segue-se a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, e o presidente do PSD, que não recebem a confiança de cerca de 43% dos inquiridos. O porta-voz do PAN, André Silva, não convence 46,3% dos portugueses.

O primeiro-ministro, António Costa, convencia apenas metade dos inquiridos.

Na mesma sondagem, foi ainda pedida uma avaliação política à ação dos líderes. Numa escala de um a cinco, só o primeiro-ministro e a bloquista Catarina Martins é que conseguiram ter uma nota positiva. Ambos tiveram três.

Rui Rio obteve 2,9, enquanto Jerónimo de Sousa foi avaliado em 2,8. Com nota negativa surge ainda ainda André Silva (2,7), André Ventura (2,6), Francisco Rodrigues dos Santos (2,6), João Cotrim de Figueiredo (2,5) e Joacine Katar Moreira (1,7).

A sondagem, conduzida entre 11 e 17 de fevereiro através de entrevistas telefónicas, contou com uma amostra de 614 entrevistas, sendo a taxa de resposta de 61%. O erro máximo de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 4,0%.