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Maioria negativa. Mais de metade dos portugueses não gosta da oposição do PSD e do CDS

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Na sondagem da Pitagórica, feita para o Jornal de Notícias e a TSF, 61% dos inquiridos avaliam negativamente o desempenho da oposição em Portugal.

É uma espécie de maioria negativa. De acordo com a sondagem, o número  agravou-se em mais cinco pontos percentuais, face à última sondagem de julho. Em agosto, apenas 9% dos mais de 1.500 inquiridos faz uma boa avaliação do PSD e do CDS.

Rui Rio continua a ser reconhecido como o principal rosto da oposição em Portugal, mas por menos pessoas. Em agosto, apenas 30% dos eleitores aponta o líder do PSD como o o principal líder da oposição, menos 8 pp que na sondagem anterior. Em segundo lugar surge Catarina Martins, depois Assunção Cristas – também em queda – e, por fim, Jerónimo de Sousa.

Em sentido inverso, 30% dos inquiridos faz uma avaliação positiva do governo socialista – ainda que seja menos 1 pp relativamente ao mês passado -, enquanto 28% desaprova o desempenho do Governo.

Ainda assim, de acordo com a TSF, 53% dos que responderam ao estudo de opinião da Pitagórica, aprova a forma como executivo de António Costa tem governado Portugal nos últimos quatro anos, ao passo que 40% está em desacordo.

Já Marcelo Rebelo de Sousa, em agosto, teve 87% dos eleitores a fazer uma avaliação positiva do seu mandato, menos 5 pp que na sondagem anterior de julho. Apenas 13% considera a atuação de Marcelo como má.

Os portugueses continuam a confiar mais no Presidente da República do que no primeiro-ministro (53%) e dois em cada três eleitores gostavam que Marcelo fosse mais exigente com o Governo de António Costa.

Greve dos motoristas deixou portugueses divididos

De acordo com o inquérito, 31% dos portugueses faz uma avaliação positiva da atuação do Governo, enquanto 30% considera que o Executivo socialista esteve mal. Apenas 7% dos que responderam a este estudo de opinião considerou “muito boa” a atitude do Governo. Ao mesmo tempo, 9% não hesitaram em considerar que o Governo esteve “muito mal”.

Prova que a paralisação dos motoristas não foi um tema consensual está também nas respostas à pergunta “Quem tem razão na crise dos combustíveis?”. A maior parte dos inquiridos – 33% – disse que ambos (trabalhadores e patrões) tinham razão. Ainda assim, 31% dos que responderam às perguntas da Pitagórica dão razão aos motoristas e apenas 9% aos patrões.

A postura do Sindicato dos Motoristas de Matérias Perigosas foi também um dos critérios em análise: 47% dos portugueses disse avaliar de forma negativa o SNMMP e apenas 11% fez um julgamento positivo. 32% considerou mesmo má a atitude dos motoristas e 15% muito má.

A sondagem aponta para uma preponderância dos cidadãos mais velhos, com maiores rendimentos e residentes na área de Lisboa como aqueles com maior tendência para dar nota positiva ao Governo.

Já os inquiridos mais novos, aqueles que pertencem às classes médias ou baixas e que residem no norte do país tendem a não concordar com a ação do governo (além dos que dizem votar regularmente no PSD).

Para esta sondagem, o trabalho de campo decorreu entre os dias 12 e 24 de agosto, foram recolhidas 1525 entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de 2,56% para um nível de confiança de 95,5%. A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores portugueses recenseados e foi devidamente estratificada por género, idade e região. A taxa de resposta foi de 72,86%.

ZAP //

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