A ideia de que as mães trabalhadoras se sentem culpadas por não ficarem em casa a tomar conta dos seus filhos é um mito, sugere uma nova pesquisa levada a cabo pelo site de parentalidade Mumsnet, que refere que as mulheres que regressam ao trabalho são mais felizes do que as que continuam em casa.
Os resultados da investigação serão conhecidos apenas a 23 de Abril. No entanto, o The Sunday Times teve acesso aos números e revela que apenas 13 por cento das mães trabalhadoras se sentem culpadas por passarem tanto tempo longe dos seus filhos.
Durante o estudo do Mumsnet, que abrangeu 900 mães, quase metade (48 por cento) afirmou que ter um trabalho remunerado as faz muito feliz; e um terço das que estão em casa admitem que preferiam estar a trabalhar; 52 por cento dizem mesmo que tomar conta dos filhos é mais difícil do que ir trabalhar.
Justine Roberts, chefe-executiva do Mumsnet, explica: «Muitas vezes pensamos nas mães trabalhadoras como pessoas atormentadas, com pouco tempo útil disponível, correndo da porta da escola para o escritório, sem um único segundo de sobra. Mas a realidade é, muitas vezes, bem diferente. A maior parte quer trabalhar, ou trabalhar mais horas».
E acrescenta: «Claro que todas sentimos falta de “beber um copo” depois do trabalho ou dos almoços que não são passados a deixar cair migalhas no teclado, de forma a conseguirmos sair a tempo de ir buscar as crianças à escola. Mas muitos pais consideram que ter tempo longe dos seus filhos lhes dá energia para, quando estão com eles, terem mais energia». E conclui, dizendo que «talvez seja altura de se acabar com o cliché de que as mães se sentem culpadas por ir trabalhar».
CG, ZAP
Pura propaganda feminista… Consigo cheirar a “propaganda” a kilómetros de distância.
Até parece que os miúdos passam pouco tempo fora de casa, esquecem-se que a maior parte sai de casa às 8 da manhã e só regressa às 8 da noite. Qual o tempo útil que passam com os pais?… Muito pouco!…