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Mãe de bebé desaparecido em Ourém suspeita que Martim foi raptado

GNR / Facebook

"É com enorme satisfação que partilhamos o momento em que encontrámos o Martim!", partilhou a GNR esta manhã

“É com enorme satisfação que partilhamos o momento em que encontrámos o Martim!”, partilhou a GNR

A mãe do pequeno Martim, desaparecido em Ourém durante 25 horas na semana passada, suspeita que bebé foi raptado. Sandrina Silva afirma que filho foi levado e depois deixado no local onde a GNR o encontrou.

“O meu filho sozinho para aquele sítio é impossível ter ido“, afirmou Sandrina Silva à SIC, numa reportagem exibida este domingo.

A criança esteve desaparecida durante 25 horas na aldeia de Amieira, concelho de Ourém, depois de desaparecer sem deixar rasto do quintal dos avós maternos por volta das 9h de segunda-feira, e só foi encontrado cerca das 10h de terça-feira numa mata da freguesia de Urqueira, a cerca de dois quilómetros da casa dos avós.

Sandrina Silva insiste que “é impossível uma criança ter ali pernoitado sem vir sujo, traumatizado”. Teria a fralda encharcada e estaria com fome, mas segundo a família conservava consigo a chucha e um boneco de peluche.

É impossível ter ali chegado pelo pé dele. Até para mim foi complicado fazer aquele percurso. Se já o tivesse feito antes… Agora o Martim nunca tinha ido para ali. Sempre pressenti que o meu filho foi levado”, afirma a mãe.

Na entrevista transmitida este domingo na SIC, a mãe nega a tese de desaparecimento acidental avançada pela Polícia Judiciária e avança com uma hipótese para o seu reaparecimento: “como houve um impacto muito grande voltaram a repor o meu filho num sítio onde ele pudesse ser encontrado”.

A Polícia Judiciária tem descartado a hipótese de rapto ou de outro tipo de crime neste caso. O coordenador do Departamento de Investigação Criminal da Polícia Judiciária de Leiria, António Sintra, explicou que o menor possui uma capacidade de deslocação acima da média para a idade.

“Por ser uma criança do meio rural, está habituada a um tipo de deslocação diferente da de uma criança de meio urbano”, disse também. “Não era a primeira vez que ia ter sozinho a casa de vizinhos”, referiu outra fonte da corporação.

O pai, Marco Teixeira, garante que não culpa ninguém pelo desaparecimento, mas que quer acompanhar de perto as conclusões da investigação ao caso, tendo regressado de França no dia seguinte ao deaparecimento. A guarda do menino tinha sido entregue à mãe escassos dias antes do desaparecimento.

ZAP

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