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Tribunal obriga mãe a mudar os filhos do colégio privado para o público

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USP Imagens

O Tribunal de Família e Menores de Lisboa decidiu que uma mãe está obrigada a tirar os seus dois filhos, de 10 e 15 anos, de um colégio privado que frequentam desde os 3 anos de idade, para os inscrever no Ensino Público. A medida teve por base um pedido do pai que está divorciado da mãe das crianças e que alega questões financeiras, contestando ainda o cariz religioso do colégio.

O acórdão é datado de 13 de Outubro de 2019 e determina que as crianças “deverão frequentar o ensino público, desde já, no corrente ano lectivo e até completarem a escolaridade obrigatória“, como cita o Correio da Manhã (CM). Além disso, vinca que o pai deverá ser o Encarregado de Educação dos menores neste ano lectivo, enquanto a mãe exercerá o papel no próximo “e assim sucessiva e alternadamente”.

No seguimento da sentença, o pai das crianças inscreveu-as no Agrupamento de Escolas Gil Vicente, em Lisboa, mas o estabelecimento não tem vaga no curso de Ciências Socio-económicas que o filho de 15 anos frequentava no colégio privado. Foi, assim, inscrito em Línguas e Humanidades.

O meu filho vai chumbar de ano por causa de uma decisão do Tribunal e do pai, uma vez que tem de estudar uma área que não quer. Se amanhã [esta segunda-feira] não forem às aulas, ameaçam retirar-me a guarda“, queixa-se a mãe em declarações ao CM.

As duas crianças estão em casa com atestado médico, segundo o CM. A mãe alega ao jornal que estão “muito abaladas” e a “precisar de apoio psicológico”.

A mulher entende que “o acórdão não teve em conta o superior interesse das crianças” e já recorreu da decisão para o Tribunal da Relação, ameaçando levar o caso ao Tribunal Europeu, como aponta o CM.

Entretanto, o Ministério da Educação (ME) disponibilizou uma vaga no Agrupamento de Alvalade, na opção de Ciências Socio-económicas frequentada pelo aluno de 15 anos, mas o pai não aceitou. Uma decisão que revolta a mãe que alega que a Escola Gil Vicente “fica a uma hora de caminho de casa”, enquanto a de Alvalade é muito próxima.

O pai alegou razões financeiras para promover a retirada dos filhos do colégio privado. Ele teria um rendimento de cerca de 65 mil euros por ano e pagava 70% das mensalidades dos colégios, enquanto a mãe pagava apenas 30%, sendo apoiada pelo Estado por ganhar cerca de 10 mil euros por ano, conforme relata o CM.

O pai também estava contra o facto de os colégios terem cariz religioso, separando os alunos por sexo e com professores do sexo masculino a leccionarem as aulas aos rapazes e do sexo feminino às raparigas.

O acórdão vinca que as “perícias efectuadas apontam para um quadro de alienação parental”, com “inexistência de contactos entre pai e filhos desde há anos”. Mas a mãe contesta estas perícias.

ZAP //

49 Comments

  1. Bem-vinda a uma realidade que bem conheço. Nao se vao ficar aqui, asseguro-vos. Nao é que eu tenha alguma coisa contra a escola pública, pelo contrario. Mas é o principio que subjaz ao facto de a justiça ver sempre apenas uma das faces da moeda em matéria de divórcios.

    • Aqui parece que viu a outra!!! Habitualmente é sempre a favor da mãe. Aqui o pai também parece que foi atendido nas suas pretensões que, de resto, me parecem legítimas.

    • Sim, claro, o pai paga 70% dos estudos enquanto a mãe paga 30%, alem disso não tem o direito de interferir nos estudos dos filhos. Eu como pai, também não quereria os meus filhos num colégio em que são separados por sexo. (Seja público ou privado)

      Um salário de 65K por ano significa um salário de mais ou menos 2200 por mês, tendo em conta os impostos e segurança social, um colégio particular religioso deve de estar na ordem de 1200 para os 2 filhos o pai larga 70% e fica o resto para o pai pagar casa, gastos, comida etc. Além disso deve de pagar a mãe um mínimo de 300 de pensão alimentícia.

      Assim fica fácil para a mãe de reclamar, para alem de viver as custas do governo (todos os que pagam) ainda chupa o pai dos filhos

    • O pai deve ser um burro ignorante como tu!
      Isto não tem nada a ver com dinheiro mas sim com guerras entre casais pós divórcio.
      Ganhem juízo! O interesse dos filhos deveria estar em primeiro lugar.

      PS: O fanatismo bacoco de uma certa esquerda, tolda o juízo de muita gente. Juízes então não são realmente o melhor exemplo… ou são.

      • Aqui estou de acordo com o Eu!… o que é praticamente impossível!
        E quem lhe diz a si que a posição da mãe já não é com esse intento?! Por que razão parece admitir que essa guerra de casais provém da atitude do pai? Por que motivo tem de andar numa escola privada e ainda por cima ligada à religião? Então espera-se que o pai apenas contribua no financiamento não sendo ouvido quanto às decisões! Olhe que o caro “Desconfiado” bem podia ter escolhido o nick “Baralhado”.

        • Tu, onde é que me viu defender o pai ou a mãe? Acho que fui bem claro:

          “Isto não tem nada a ver com dinheiro mas sim com guerras entre casais pós divórcio.
          Ganhem juízo! O interesse dos filhos deveria estar em primeiro lugar.”

      • Bem… pela quantidade de disparates, o tal “fanatismo bacoco de uma certa esquerda” afectou mesmo esse teu (pouco) juízo!!
        Tens que respirar fundo e pensar duas vezes antes de comentar, senão fazes essas lindas figuras!…
        .
        Além disso, duvido que conheças o caso ou o tal pai, portanto…

      • Sempre a desculpa da ESQUERDA, a ESQUERDA ISTO, a ESQUERDA aquilo.
        A ESQUERDA tem sempre a culpa de tudo.
        A JUSTIÇA tem que ser apolítica.
        No ano 2000, meti no Tribunal de Família e Menores do Porto uma regulação de Poder Paternal para o juiz estabelecer uma pensão e um sistema de visitas para poder estar com os meus filhos (com 10 e 7 anos. A mãe, funcionária judicial (estava colocada no Tribunal de Família e Menores de Coimbra – grande escola – onde ainda sou professor desde 1988).
        Com a separação voltou para casa dos pais em V. N. de Gaia.
        Na data da conferência de regulação de Poder Paternal a mãe só informa o juiz que os filhos não queriam passar fins de semana com o pai, nunca me permitiu qualquer alegação em minha defesa nem solicitou a audição do filho mais velho. De imediato decidiu que poderia visitar os meus filhos, de 15 em 15 dias, em casa de meus sogros ou sempre quisesse tendo para isso de informar da minha intenção. Recusei-me a tal humilhação. Uma viagem Coimbra – V. N. de Gaia, ida e volta, 2 vezes por mês e ter ainda de pagar renda de casa, mais a montagem de uma casa (ela levou quase todo o recheio de nossa casa, no valor de mais de 2000 contos).
        Quando começava o ano letivo, ao Porto comprar os livros adotados nas escolas onde os meus filhos estudavam e ia entregá-los a casa dos meus sogros. Por duas vezes fui à escola do meu filho mais velho para o ver, recebendo autorização para tal por parte da presidente da escola. Da segunda vez o vice-presidente não autorizou a visita e é funcionário da portaria chegou-me a dizer que o avô o tinha ameaçado que se ele me deixasse entrar o metia em tribunal.
        Só voltei a ver os meus filhos em setembro de 2006 quando (o meu filho mais velho já com 18 anos e a prestação de alimentos terminou nesse ano).
        Portanto essa da ESQUERDA ou DIREITA na justiça não cola.
        Ainda outra, essa sim… os compadrios.
        Quando a minha ex recebeu a notificação do Tribunal de Família e Menores do Porto a informar do meu pedido de Regulação do Poder Paternal, ela vem a Coimbra ao Tribunal de Família e Menores de Coimbra e mete no dia 4 de março de 2000 um pedido de divórcio litigioso e PASME-SE… as antigas colegas devem ter mexido os cordelinhos que a primeira conferência é marcada para o dia 18 de março (recebi a carta registada no dia 17 ao fim do dia nos correios) como é que o meu advogado, se eu o apanhasse no escritório tinha tempo de preparar as coisas para estar em Coimbra no dia seguinte de manhã.
        Faltei à conferência e meti um a testado médico, tenho uma cardiopatia congénita. É PASME-SE de novo, INÉDITO em Portugal o juiz solicitou à minha escola prova em como FALTEI.

        • A história da esquerda aqui apenas surgiu pelo facto de envolver escolas privadas. O termo privado é uma espécie de vírus para a tal esquerda bacoca e retrógrada que assola este país (dai sermos o país miserável que sempre fomos e seremos).

          Em relação à história dos divórcios, infelizmente a maioria das pessoas são incapazes de assumir os divórcios de forma civilizada. A herança, e educação, cultural e religiosa não permite as pessoas encararem o divórcio como algo que pode acontecer a qualquer um e que, na maior parte das vezes, é preferível à alternativa.
          As pessoas têm vergonha e preocupam-se demais com aquilo que os outros possam pensar (e pensam). Deveriam-se preocupar menos com isso e mais com o bem estar dos filhos porque esses são os menos culpados no meio disso tudo. Infelizmente os filhos são utilizados como arma de “vingança” entre o casal.
          Os juízes, como indivíduos desta sociedade podre e retrógrada que são, não são muito diferentes e também não olham muitas vezes para o bem estar dos filhos e são influenciados pelo preconceito dos seus pares.
          Gostava de saber a média de idade dos juízes que actualmente exercem em portugal mas aposto que deve andar na casa dos 50 anos.
          Pelas noticias que se tem ouvido sobre decisões desses juízes em casos cíveis e respectiva argumentação, até fico arrepiado…
          Triste o país que tem uma justiça destas…

          • “A história da esquerda aqui apenas surgiu pelo facto de envolver escolas privadas. O termo privado é uma espécie de vírus para a tal esquerda bacoca e retrógrada que assola este país (dai sermos o país miserável que sempre fomos e seremos).”
            “A herança, cultural e religiosa não permite as pessoas encararem o divórcio como algo que pode acontecer a qualquer um…”
            Ah, afinal o Salazar e companhia, eram “de esquerda”…

          • Pois, nota-se que há muita coisa que te ultrapassa!…
            .
            Realmente, associar coisas como “bacoca e retrógrada”, “país miserável”, “herança, e educação, cultural e religiosa”, “sociedade podre e retrógrada”, etc ao Salazar é uma coisa impensável e, quiçá, uma doença!…
            Enfim…

    • E os filhos com 10 e 15 anos ? Não é o interesse deles que está em causa? Aqui parece pelo apresentado que de facto foram levados em conta os superiores interesses do pai mas não os dos filhos que é o que o juiz tem de ver.
      Mas neste momento temos uma justiça que assume a sua natureza machista ao abrigo da farça da “ alienação parental” que estranhamente praticamente só afecta homens.

      • 4 meses depois!…
        Claro que é o interesse dos filhos que está em causa por isso é que meter os filhos num colégio manhoso escolhido pela mãe e ainda quer que seja o pai a pagar é, no minimo, uma estupidez!!
        Se consegues ver tudo ao contrário, tens que começar a raciocinar antes de comentar!…

  2. Pela forma de pensar aqui dos comentadores de bancada só a mãe é que pode ter razão. E se o pai for muçulmano ou de qualquer outra religião? Tem de sujeitar-se à vontade da mãe?! Que eu saiba o Estado Português é laico. E de igual modo se não existem condições objetivas de “sustentar” a presença do filho no colégio privado a opinião do pai também não deverá contar?

  3. Aqui está um pai que coloca os interesses dos filhos acima dos dele e das questões que tem com a mãe deles …
    Ganha 6,5 vezes mais do que a mãe, mas só paga 2,4 vezes mais do que a mãe para a mensalidade da escola e mesmo assim é ele que alega questões financeiras.
    Claramente, para mim, é um pai que o que quer que seja que gaste com os filhos vai sempre achar que gasta demais.

    • Ou seja, pela sua ordem de ideias podemos fazer tudo o que nos der na gana com o dinheiro dos outros! Por esse raciocínio já percebi que costuma votar no PS. Mas as coisas não podem ser assim. O pai tem todo o direito a ser parte da decisão e não apenas o seu financiador. Era o que mais faltava. Parabéns ao tribunal.

      • Enganou-se a toda a linha. Deve ter um problema pessoal que o faz distorcer o seu entendimento neste assunto.
        O pai participou nesta decisão, a mãe é que não. Considero a pretensão do pai e esta decisão erradas.

        • Bem, não deixo de constatar que há falta de argumentos e provavelmente intelecto, vem levantar um hipotético problema pessoal. Não que tenha que lhe dar alguma satisfação mas sou casado, feliz e tenho um filho.
          Em relação ao que importa, não justifica, apenas refere que “considera” mas como comecei por referir não apresenta qualquer argumento válido. Enfim…

          • Conte lá quantas hipóteses apresentou atrás e quantos argumentos já deu.
            Depois vem falar-me de falta de intelecto.
            Como disse alguém sem dúvida inteligente, nunca discutas com um idiota porque baixa-te ao nível dele e ganha-te pela experiência.
            Já não lhe vou responder a mais nada.

    • Não deves conhecer a realidade dos colégios privados e de famílias separadas.

      Independentemente das situações financeiras as mães sempre ficam com custodia (a menos que exista histórico criminal ou drogas) e com direito a pensões alimentícias e sendo o salário da mãe tao baixo e o do pai bastante mais elevado que a media portuguesa, eu apostaria que a pensão alimentícia esta acima da normal media de 150 eur mes por criança. Digo isto, porque em caso normal a política é que os gastos sejam de 50% mas neste caso o pai tem 70% dos estudos, e não deve de ser so nos estudos, mas em roupa, gastos medicos, etc.
      Com o pai a ter de pagar 70% dos estudos num privado mais pensão e custos, quase que arriscaria dizer que a mãe tem quase tanto de rendimentos como o pai (recorda que a mãe recebe apoio do estado)

      • 70% sempre será aproximadamente 2,4x mais do que 30%.
        O pai ganha 5.000 €/mês e a mãe 800 €/mês.
        Se os filhos tiverem uma despesa mensal de 2.000 €/mês é muito mais difícil para a mãe pagar 600 € do que o pai pagar 1.400 €.
        Mas podia ser ao contrário, a mãe ganhar 5.000 €/mês e o pai 800 €/mês e creio que neste caso muitas opiniões aqui expressas seriam diferentes.

        • Ai Leonel, Leonel
          As decisões relativas aos filhos devem ser tomadas por ambas as partes;
          Uma parte não pode tomar decisões apenas contando com o dinheiro da outra parte e impondo a sua vontade à outra;
          Seria aceitável que uma das partes apenas fosse ouvida para pagar?!
          Isto parece-me bom senso que o amigo Leonel demonstra não possuir.

        • Não Leonel,

          Uma vez mais mostra que não sabe do que fala.

          1 – os 60 mil são divididos por 14 meses e não por 12 (use lá a calculadora outra vez)
          2 – 60 mil são taxados em sede de IRS na ordem dos 40 e tal % (não fui ver o valor exacto) além disso tem 11% de Segurança social
          3 a mãe está isenta de segurança social visto que recebe ajudas do governo, além de que muito provavelmente está isenta de IRS por receber pouco e ter 2 menores a cargo
          4 – o pai está certamente a pagar uma pensão alimentícia
          5 – porque raio tem a mãe de decidir numa escola privada quando ele não a pode pagar, viver às custas de outros é fácil, o difícil é pagar despesas.

  4. O homem paga!..
    No país misandrico em que vale tudo para sacar dinheiro ao homem!.. desde golpes de barriga apoiados pelo estado, a diferenças na regulação parental..
    Está nova lei de pagar pensão até aos 25 é completamente ridícula e discriminatória , mas como é maioritáriamente contra o homem.. então um filho com mais de 18a mas dentro de um casamento se quiser ir estudar, e os pais não queiram, não vai!.. mas se for em pais divorciados já obriga os pais a pagar pensão?!.. onde está o interesse do jovem, só vejo saque ao homem, pois na maioria das vezes é a mulher que fica com a guarda!.. tem de se mudar isso, para elas tb pagarem!.. e a voz do homem tem de ser sempre ouvida, e não ser outros a mandar na vontade do homem, como acontece no país misandrico!
    Louve se esta decisão, em que o homem não é apenas um caixa de dinheiro e a sua opinião tb conta!..

  5. Como mãe, é divorciado com uma filha, o pai tem todo o direito de opinar sobre a educação dos filhos, além de que está provado, que o público é bem melhor que o privado, a nível de ensino.

  6. As crianças frequentam está escola desde os 3 anos. Tem la todos os amigos. De repente têm de mudar contra vontade. Será que o Pai pensa um bocadinho no interesse dos filhos? Os Pais não são donos dos filhos. Devem ouvi-los e respeita-los. Não são joguetes estes casais desavindos. E o tribunal deveria ter essa noção. Que tristeza!!!

    • Ate k enfim vi alguem escrever alguma coisa de jeito.
      Estão todos interessados em defender o pobrezinho do pai k paga isto e akilo e nem leram a parte em k diz k os miudos estão nakela escola desde os 3 anos, não me parece k tivesse sido so ideia da mãe po-los la.
      Esse paizinho deve kerer enfernizar a vida da ex e não olha a meios para atingi-la senão pk outra razão ker tirar os miudos da escola onde andaram desde sempre e nem concorda k o filho va para a escola k tem o curso k ele ja estava a tirar??
      É triste kuando não conseguem ver o bem estar dos filhos por mera maldade.

  7. Sem pretender ser tendencioso neste caso e sem querer meter a foice em ceara alheia, respeitando outra opinião e as que já foram emitidas , me parece que este pai tem toda a razão e o tribunal decidiu bem ; a questão da capacidade de ganho dos progenitores foi tomada em consideração e bem . Tal como aquele pai, também tenho 2 filhos num colégio , e para quem também tem (não sendo multimilionario) e sei o que custa !… Se se separou e a mãe não acompanha a despesa porque terá ele pai de a suportar quase toda ? A questão religiosa é outro assunto e neste caso não merece discussão . Já aqueles meninos estarem de “baixa” é completamente surrealista e não dá para perceber !… Estaremos todos alienados ?… E de censurar quem passou a “baixa” – os meninos deviam era ir às aulas e esforçar-se para que no futuro sejam melhores do aquilo que os pais estão a ser …

    • Muito bem – excelente comentário!
      .
      Como se vê, há por aí muitos “juizes de Facebook” que, coitados, mal tem capacidade para racicionar, mas vem a correr atacar tudo e todos – e o pior é que sabem ZERO sobre o caso!!

  8. O homem paga!..
    No país misandrico em que vale tudo para sacar dinheiro ao homem!.. desde golpes de barriga apoiados pelo estado, a diferenças na regulação parental..
    Está nova lei de pagar pensão até aos 25 é completamente ridícula e discriminatória , mas como é maioritáriamente contra o homem.. então um filho com mais de 18a mas dentro de um casamento se quiser ir estudar, mas os pais não queiram, não vai!.. mas se for em pais divorciados , aí já obriga os pais a pagar pensão?!.. onde está o interesse do jovem, só vejo saque ao homem, pois na maioria das vezes é a mulher que fica com a guarda!.. tem de se mudar isso, para elas tb pagarem!.. e a voz do homem tem de ser sempre ouvida, e não ser outros a mandar na vontade do homem, como acontece no país misandrico!
    Louve se esta decisão, em que o homem não é apenas um caixa de dinheiro e a sua opinião tb conta!..

  9. O pai antes do divórcio tinha concordado com que os filhos frequentassem o colégio em causa, pois, se os filhos têm 15 e 10 e se estão no colégio desde os 3, esteve presente na decisão. Não é preciso ser muito inteligente para tirar esta conclusão. Assim sendo, a alegação da segregação sexual e colégio religioso jamais deveria ter sido considerada como factor decisório em tribunal. Isto só prova a falta de isenção e qualidade dos nossos juízes e da nossa magistratura.
    Quanto à questão de que o pai deveria e deverá estar presente nas decisões, totalmente de acordo, mais o pai só deve ser obrigado a pagar o justo valor de acordo com que se faça cumprir comparticipação no que objetivamente essencial para as crianças.
    Todavia, eu como pai e pai com P grande, orgulho-me muito dos meus filhos e do que têm atingido, faço tudo por eles, privando-me muitas vezes de coisas que gostaria de ter e de fazer, não posso deixar de expressar o seguinte: este homem não é um verdadeiro pai. Pai é aquele que quer o melhor para os filhos, é aquele que se sacrifica por eles, é aquele que está presente para os ajudar, é aquele que é cúmplice com eles, é aquele que os apoia nos momentos bons mas, sobretudo nos momentos menos bons ou maus. Alegando que não quer pagar, depois de concordar em pagar 70%, que quer retirar os filhos do colégio a meio do ano letivo para os colocar numa escola bem mais longe e para área de estudo diferente, certamente que não está interessado no melhor para os seus filhos. Mais, o juiz que deliberou desta forma certamente não tem filhos ou não se interessa por eles, pois se tivesse os princípios de um pai com P grande não deliberaria desta forma.
    Por fim, se a decisão fosse manter os filhos até ao final do ano e, caso não se entendem-se, então serem obrigados a ir para uma escola pública o mais perto de casa, estaria totalmente de acordo.
    Assim não, muito mau …, assim vai a nossa justiça ….

    • Concordo plenamente. A notícia não está completa, mas depreende-se que, aquando da inscrição das crianças aos três anos na escola, o casal vivia junto, deve ter sido uma decisão conjunta, e a diferença salarial entre os pais ou a conduta do colégio em termos religiosos não pesou na escolha. Pela sentença, parece que a mãe é uma grande oportunista que manipulou a situação toda sozinha… E que o faz há 12 anos!!

  10. Na realidade quase sempre a justiça nestes casos é discriminatória em relação ao pai, parece haver actualmente alguma chamada de atenção das instâncias europeias para que a partilha dos filhos seja mais equitativa e daí talvez alguns juízes começarem a compreender que o pai deverá estar ao mesmo nível da mãe e com os mesmos direitos, salvo aqui se um ou outro dos pais houver razões para que assim não possa ser, mais ainda, também as crianças deveriam ser ouvidas caso que pouco acontece e precisamente neste caso estas crianças possivelmente por erro judicial ou por simples maldade da mãe têm estado afastadas do pai há bastante tempo o que é gravíssimo. As mulheres que tanto badalam por justiça e muitas vezes com razão, em casos como este imaginam-se com mais direitos e por vezes até como será este o caso com menos deveres.

  11. A mãe que vá trabalhar noutro sítio onde ganhe mais. Ou que se instrua para ganhar mais.
    Viver as custas dos outros é facil.
    Ele ganha mais que ela porque se empenhou mais. E agora vem uma serie de comunas da treta condenar quem se esforçou em detrimento de uma calona que vive as custas do estado e marido e de todos nós.
    Quem não tem dinheiro não tem vícios… Neste caso o vicio é querer passar-se por algo que não é.
    A grande maioria dos portugueses tem os filhos no estado e ninguém deixa de ser alguém por causa disso.

  12. Acho mt bem se o pai é que paga 70% da despesa com o colégio e se ele vê que não pode a mãe só têm que aceitar ou então pague ela, só não entendo porque não deixa o filho ir para o agrupamento de Alvalade onde existe o curso que está a tirar e ai a nossa justiça tem que olhar ao superior interesse da criança e não do pai só porque lhe dá jeito ser perto de sua casa ou não

  13. Sempre a desculpa da ESQUERDA, a ESQUERDA ISTO, a ESQUERDA aquilo.
    A ESQUERDA tem sempre a culpa de tudo.
    A JUSTIÇA tem que ser apolítica.
    No ano 2000, meti no Tribunal de Família e Menores do Porto uma regulação de Poder Paternal para o juiz estabelecer uma pensão e um sistema de visitas para poder estar com os meus filhos (com 10 e 7 anos. A mãe, funcionária judicial (estava colocada no Tribunal de Família e Menores de Coimbra – grande escola – onde ainda sou professor desde 1988).
    Com a separação voltou para casa dos pais em V. N. de Gaia.
    Na data da conferência de regulação de Poder Paternal a mãe só informa o juiz que os filhos não queriam passar fins de semana com o pai, nunca me permitiu qualquer alegação em minha defesa nem solicitou a audição do filho mais velho. De imediato decidiu que poderia visitar os meus filhos, de 15 em 15 dias, em casa de meus sogros ou sempre quisesse tendo para isso de informar da minha intenção. Recusei-me a tal humilhação. Uma viagem Coimbra – V. N. de Gaia, ida e volta, 2 vezes por mês e ter ainda de pagar renda de casa, mais a montagem de uma casa (ela levou quase todo o recheio de nossa casa, no valor de mais de 2000 contos).
    Quando começava o ano letivo, ao Porto comprar os livros adotados nas escolas onde os meus filhos estudavam e ia entregá-los a casa dos meus sogros. Por duas vezes fui à escola do meu filho mais velho para o ver, recebendo autorização para tal por parte da presidente da escola. Da segunda vez o vice-presidente não autorizou a visita e é funcionário da portaria chegou-me a dizer que o avô o tinha ameaçado que se ele me deixasse entrar o metia em tribunal.
    Só voltei a ver os meus filhos em setembro de 2006 quando (o meu filho mais velho já com 18 anos e a prestação de alimentos terminou nesse ano).
    Portanto essa da ESQUERDA ou DIREITA na justiça não cola.
    Ainda outra, essa sim… os compadrios.
    Quando a minha ex recebeu a notificação do Tribunal de Família e Menores do Porto a informar do meu pedido de Regulação do Poder Paternal, ela vem a Coimbra ao Tribunal de Família e Menores de Coimbra e mete no dia 4 de março de 2000 um pedido de divórcio litigioso e PASME-SE… as antigas colegas devem ter mexido os cordelinhos que a primeira conferência é marcada para o dia 18 de março (recebi a carta registada no dia 17 ao fim do dia nos correios) como é que o meu advogado, se eu o apanhasse no escritório tinha tempo de preparar as coisas para estar em Coimbra no dia seguinte de manhã.
    Faltei à conferência e meti um a testado médico, tenho uma cardiopatia congénita. É PASME-SE de novo, INÉDITO em Portugal o juiz solicitou à minha escola prova em como FALTEI.

    • Não sei se o sentido que falas é o que penso!.. no criar e querer, mas no estado misandrico em que vivemos, apenas a mulher tem direito de opção , e ainda escolhe pelo homem!.. o homem procriou mas pode não querer ser pai!.. uma coisa que vai afetar 2, mas só um decide, o estado está sempre lá para apoiar os golpes de barriga!.. o homem nem que não queira ser pai tem de ser.. afinal de contas, o que importa é o saque ao homem!..
      É surreal ser normal a mulher mandar na vontade do homem, pode ser ao contrário e deixar o homem decidir pela mulher?!… Pode se acabar com a ditadura feminista?!

      • E os filhos com 10 e 15 anos ? Não é o interesse deles que está em causa? Aqui parece pelo apresentado que de facto foram levados em conta os superiores interesses do pai mas não os dos filhos que é o que o juiz tem de ver.
        Mas neste momento temos uma justiça que assume a sua natureza machista ao abrigo da farça da “ alienação parental” que estranhamente praticamente só afecta homens.

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