O Governo regional da Madeira acusa o executivo de António Costa de não cumprir promessas no valor de 30,5 milhões de euros, revelando que o Governo travou o apoio financeiros às áreas ardidas no incêndio de 2016.
São 30,5 milhões de promessas por cumprir. O Governo da Madeira acusa o Governo de António Costa de não libertar as verbas prometidas para recuperar as áreas ardidas para colmatar os graves incêndios que atingiram a região, de acordo com, a notícia avançada pela Rádio Renascença.
O Governo regional sustenta a acusação através de uma carta assinada pelo Ministro do ambiente, datada de 8 de novembro de 2016, na qual é assegurado o reforço financeiro de mais de 30 milhões de euros do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR).
No documento a que a RR teve acesso, João Matos Fernandes assegura terem sido apuradas necessidades de intervenção “em diversos domínios para a redução de riscos, como limpeza e consolidação de escarpas/taludes”, e ainda a reposição de equipamentos de combate às chamas. Cenário que, de acordo com a missiva, determinou a publicação de dois avisos convite pelo PO SEUR no montante de 30,5 milhões.
Dois anos depois, zero
Pedro Bettencourt Calado, vice-presidente do governo regional da Madeira, lamenta que, quase 2 anos depois, a promessa não tenha sido cumprida, sobretudo no momento em que está a ser debatida a reprogramação de fundos comunitários. Razão pela qual, diz “a Madeira teve de votar contra porque não foi contemplada qualquer verba”.
De acordo com o vice-presidente, a situação assume contornos de maior gravidade uma vez que vários projetos foram já iniciados e, sem dinheiro,“vão ter de ficar parados”, explicou em declarações à RR.
A reclamação do governo regional seguiu por carta a 21 de maio deste ano. A missiva descreve com pormenor todos os investimentos iniciados mas que estão sob ameaça de suspensão em resultado da falta de financiamento.
A região autónoma pede a Lisboa “atenção especial” e solicita a “reposição imediata” dos mais de 30 milhões. Contudo, o vice-presidente do executivo madeirense diz ter recebido como resposta a “indisponibilidade de verbas, sem mais justificação”.
Bettencourt Calado relembra ainda que o período eleitoral se aproxima, sublinhando que no mais recente congresso socialista, António Costa definiu como grande prioridade ter “mais ambição e vencer as eleições na Madeira”.
Mais uns que foram na cantiga do Costa. Este Costa é um artista do carvalho…
Estes milhões ainda devem ser dos que eles gamaram aos cubanos do contnente…!
30 milhões aqui, uma ala pediátrica ali, um tempo não contabilizado acolá, umas não contratações acoli, etc. É um pássaro, é um avião, é o Sócrates, não… É o costinha e os quarenta ladrões.
E depois dizem que atingem sempre o défice. Pudera: roubalheira num ministério, roubalheira noutro ministério e mais noutro…e mais noutro. É um Portugal de mínimos, espremido até ao tutano. Afinal aonde aonde é que está o prometido ciclo de vida nova ! Afinal, continua velha como dantes ou a piorar a cada dia que passa.