Ex-líder da claque do FC Porto continua em prisão preventiva. A esposa Sandra, Vítor Catão, Hugo ‘Polaco’ e Fernando Saúl são acusados dos mesmos crimes. Villas-Boas vai testemunhar (mas sem a presença dos ex-Super Dragões).
O Ministério Público (MP) acusou Fernando Madureira, ex-líder dos Super Dragões, Sandra Madureira, Vítor Catão, Hugo ‘Polaco’ e Fernando Saúl e os outros sete arguidos da Operação Pretoriano de vários crimes.
Fernando Madureira é acusado de 31 crimes e vai permanecer em prisão preventiva. Entre os crimes estão: 19 de coação agravada, 7 de ofensas à integridade física, 1 crime de instigação, 1 crime de arremesso de objetos ou produtos líquidos e 3 crimes de atentado à liberdade de informação.
Sandra Madureira, ‘Polaco’, Fernando Saúl e Vítor Catão — que vai ficar em domiciliária — são acusados dos mesmos crimes, entre outros arguidos. O arguido Hugo Loureiro é ainda acusado de detenção de arma proibida.
No despacho, o MP requer penas acessórias de interdição de entrar em recintos desportivos entre um e cinco anos.
O presidente do FC Porto, André Villas-Boas foi chamado como testemunha e ouvido pela procuradora. Segundo o CM, deve voltar a testemunhar contra o ‘Macaco Líder’. É uma de mais de 20 testemunhas de acusação da Operação Pretoriano.
A procuradora Graça Ferreira pede que todas estas testemunhas chamadas a tribunal sejam ouvidas sem a presença dos arguidos, inclusive Fernando Madureira.
“A prestação de tal depoimento na mesma sala de julgamento em que se encontram os arguidos poderá constituir assinalável constrangimento comprometedor das finalidades que presidem à produção desse meio de prova, justificando-se sejam adoptadas medidas que evitem que tais testemunhas se cruzem no mesmo espaço físico com os arguidos e que deponham na sua presença”, justifica a magistrada, citada pelo Público.
O FC Porto e a SAD do clube ‘azul e branco’ constituíram-se assistentes do processo, desencadeado em 31 de janeiro último, tendo em conta a tentativa de a claque Super Dragões “criar um clima de intimidação e medo” na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, “do interesse da atual direção” ‘azul e branca’, então liderada por Pinto da Costa.
Nesse dia, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 12 pessoas — incluindo dois funcionários do FC Porto e o agora ex-líder dos Super Dragões, Fernando Madureira —, no âmbito da investigação aos incidentes verificados na referida AG do clube.
Em causa estavam os crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação, de que agora são acusados pelo MP.
ZAP // Lusa
Nada como a justiça portuguesa…forte com os fracos e fraca com os fortes…
Estes… já eram…
Os outros… veem prescrever os seus crimes…
Ben……é para assim dizer , o Fim da Macacada , assim fosse com os demais engravatados da Alta !