A Louis Vuitton comprou a Tiffany, marca de jóias norte-americana por cerca de 14,7 mil milhões de euros, a maior aquisição de sempre da empresa de luxo francesa LVMH. A transação deverá estar concluída a meio de 2020.
Segundo noticiou o Público esta segunda-feira, a LVMH comprou a Tiffany por 122 euros por ação. No sector de jóias e relojoaria, o conglomerado francês de marcas de luxo já conta com a Bulgari e a Tag Heuer.
“A compra da Tiffany vai reforçar a posição da LVMH no sector da joalharia e ainda aumentar a presença do grupo nos Estados Unidos”, declararam as duas empresas em comunicado, enviado à Reuters.
A transação vai “proporcionar maior apoio, recursos e um impulso”, indicou o CEO da Tiffany, Alessandro Bogliolo. O conselho de administração da empresa aconselhou os acionistas a aprovarem a transação.
As negociações iniciaram-se há cerca de cinco semanas, quando a empresa francesa fez a oferta de 108 euros por ação. Contudo, de acordo com uma fonte próxima da Louis Vuitton, o interesse pela marca norte-americana já dura há vários anos.
A Tiffany foi criada em 1837 e é conhecida pelas suas caixas azul-turquesa. A loja-mãe em Nova Iorque foi imortalizada por Audrey Hepburn no filme Breakfast at Tiffany’s. A marca, que tem mais de 300 lojas em todo o mundo, tem tido nos últimos anos dificuldade em chegar às novas gerações e em competir com rivais que vendem peças mais acessíveis.
Atualmente, as receitas da LVMH, liderada por Bernard Arnault, o homem mais rico de França, provêm sobretudo de marcas secundárias como a Dior, a Givenchy ou a Fendi.