Lojas nos Estados Unidos proíbem clientes de entrar com máscaras

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Fernando Bizerra / Lusa

Contra as recomendações das autoridades de saúde, várias lojas nos Estados Unidos têm afixado sinais nas portas a proibir os clientes de entrarem com máscaras de proteção.

De acordo com o semanário Expresso, lojas em vários pontos dos Estados Unidos têm afixado à entrada sinais a alertar os clientes que não podem entrar com máscaras. Um destes casos, que entretanto acabou por se espalhar pelas redes sociais, deu-se numa estação de serviço em Manchester, uma pequena vila no Kentucky.

“Nenhumas máscaras na cara permitidas na loja. Baixe as máscaras ou vá a outro lado! Deixe de escutar Beshear. Ele é um idiota”, podia ler-se no papel, que se referia ao governador do estado Andy Beshear.

Segundo o jornal, o dono da loja acabou por retirar o papel, garantindo que ninguém seria impedido de entrar na loja (com ou sem máscara). O seu objetivo, justificou na altura, tinha sido defender a liberdade das pessoas.

Estes avisos vão totalmente contra as recomendações das autoridades de saúde, mas a verdade é que até mesmo o Presidente e o vice-Presidente, Donald Trump e Mike Pence, respetivamente, se têm negado a utilizá-la nos eventos públicos em que marcam presença.

Este domingo, dia em que se assinalou o Memorial Day, uma das coordenadoras do grupo de trabalho da administração norte-americana para a covid-19, Deborah Birx, apelou aos norte-americanos para que usem máscara e mantenham o distanciamento social.

Neste feriado nacional, que representa habitualmente o arranque oficioso do verão para os norte-americanos, milhares de pessoas foram vistas nas praias e ao ar livre, sem respeitarem o distanciamento aconselhado.

“O distanciamento social é absolutamente decisivo“, alertou Birx em declarações ao programa televisivo This Week, da ABC, recordando a “propagação assintomática” da doença.

De acordo com os dados mais recentes, os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia, tanto em número de mortes quanto em casos, com 97.087 mortes para 1.621.658 casos.

ZAP // Lusa

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