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Líder do Ku Klux Klan encontrado morto

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Frank Ancona / Facebook

Frank Ancona, líder do KKK no Missouri

Frank Ancona, líder do KKK no Missouri

O líder de um grupo do Ku Klux Klan (KKK) foi encontrado morto com um tiro na cabeça, no sábado, nos EUA. Frank Ancona foi dado como desaparecido na semana passada, depois de ter faltado ao trabalho na sexta-feira.

O corpo do líder foi descoberto na margem de um rio no estado do Missouri, adiantaram as autoridades norte-americanas.

Segundo o resultado da autópsia realizada este domingo, o líder dos “Cavaleiros Tradicionalistas Americanos” do KKK foi morto com um tiro na cabeça. Apesar de não divulgarem quantas vezes Frank Ancona foi baleado, os investigadores afirmaram que estão a tratar o caso como um homicídio, e não como suicídio.

Segundo o Huffington Post, a mulher de Frank afirmou às autoridades que o marido ter-lhe-á dito que iria fazer uma entrega fora do Estado relacionada com o seu emprego. No entanto, o patrão de Frank desmentiu esta versão, garantindo que foi ele quem reportou o desaparecimento do funcionário quando este não apareceu para trabalhar.

Numa busca posterior à casa do líder do KKK, em Leadwood, as autoridades norte-americanas terão descoberto uma série de anomalias, de acordo com relatórios locais.

Um cofre dentro da habitação tinha sido arrombado, possivelmente com um pé-de-cabra e, embora o seu conteúdo tivesse sido levado, o chefe de polícia de Leadwood, William Dickey, disse não acreditar que um ladrão tenha entrado na casa.

Para além disso, todas as armas de fogo de Frank Ancona, exceto uma, também estão desaparecidas. Malissa Ancona disse que o seu marido levou as armas com ele quando saiu na quarta-feira, mas os restantes membros da família garantem que tal não é possível.

A polícia de Leadwood questionou ainda Malissa sobre uma publicação no Facebook onde esta dizia estar à procura de um companheiro de quarto. A mulher de Frank terá dito às autoridades que escreveu aquela mensagem porque o seu marido ia avançar com o processo de divórcio e ela precisava de ajuda para pagar a renda.

Frank, , de 51 anos, liderava um grupo do Ku Klux Klan no Missouri e defendia correntes reacionárias e extremistas, tais como a supremacia branca, a anti-imigração e o antissemitismo. Até ao momento, ainda ninguém foi acusado da sua morte, mas a polícia norte-americana vai continuar a investigar.

ZAP //

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4 Comments

  1. Tá mais que visto que foi a mulher que o matou, porque ele queria o divórcio!

    E como ela sabe que um tipo destes não faz muita falta, pois já têm o Trump a governar, ela resolveu dar-lhe um sumiço…

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