“São lavandarias de dinheiro”. Rui Moreira quer controlar a abertura de lojas de souvenirs

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CM Porto

O Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

O Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

O autarca do Porto considera que a proliferação destas lojas no centro da cidade é suspeita e que poderá estar ligada à lavagem de dinheiro oriundo de tráfico de droga ou humano.

Nos anos pós-pandemia, o centro histórico do Porto testemunhou um aumento significativo no número de lojas de souvenirs. Para os residentes da cidade, essa proliferação é motivo de preocupação, uma vez que a cada poucos metros surge uma nova loja, muitas vezes com produtos e disposição similares, o que reduz drasticamente a diversidade comercial.

Este fenómeno levou o presidente da câmara, Rui Moreira, a sugerir ao Governo alterações ao sistema de licenciamento zero, permitindo que os municípios controlem a abertura desses estabelecimentos, refere o JN.

“Mais não são do que lavandarias de dinheiro. Haverá algumas que são, outras que não são. Haverá outras que têm um negócio associado, que pode ter a ver com o tráfico de seres humanos“, aponta o autarca portuense.

Rui Moreira recorda que há mais de um ano, o então ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, pediu um “mapeamento deste tipo de loja no centro da cidade do Porto” depois de se notar um crescimento semelhante em Lisboa, com lojas que parecem não ter vendas que justifiquem “o pagamento de rendas nos sítios mais caros das cidades”.

Um levantamento da Polícia Municipal revela que, em 2023, existiam 181 lojas de souvenirs espalhadas por 47 ruas do centro do Porto. Segundo Rui Moreira, essa concentração excessiva afeta negativamente a “paisagem da cidade”, gerando descontentamento entre os moradores e os restantes comerciantes.

O edil frisa que o tráfico de droga gera lucros “muito superiores ao orçamento municipal”, fruto de margens de lucro “de 1000%” e que “esse dinheiro fica algures na sociedade e tem de ser lavado”.

Para além do tráfico de droga, o tráfico humano é outra preocupação. “Leio na comunicação que, por exemplo, na Avenida Fernão Magalhães, foram a uma destas lojas e perceberam que havia não sei quantas pessoas a dormir lá. Se isto é tráfico de seres humanos eu não sei e não me compete saber”, sugere.

ZAP //

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2 Comments

  1. O Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» está a mentir, todo e qualquer negócio, empresa, ou serviços, só se instala numa Cidade, Vila ou Aldeia, de Portugal, após a licença ser passada pela respectiva Autarquia através do Executivo que a Governa.
    É mentira que a instalação na Cidade do Porto de negócios, empresas, comércio, serviços, restauração ou bebidas – neste caso concreto do artigo fala-se nas lojas de lembranças – se estabeleçam com facilidade e sem controlo através do Licenciamento Zero.
    O Licenciamento Zero não passa licenças, simplifica o processo, quem o faz é o Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», e só pode usufruir dessa modalidade indivíduo ou actividade que antes tenha cumprido com todas as obrigações junto da Autarquia, devendo o Executivo que a Governa proceder a uma constante fiscalização sobre essas actividades e a responsabilização dos empresários.
    O fecho de estabelecimentos, empresas, negócios, comércio, serviços, restauração e bebidas, deve-se ao esquema criminoso posto em prática pelo Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» com o objectivo de perseguir, destruir, e extinguir a Identidade, Tradições, Cultura, e História, da Cidade do Porto e dos Portuenses pois é a única forma de tentar desenraizar os seus naturais, ocupar o seu território, privatizar os espaços e vias públicas, e colocar a Cidade a render para um grupo de indivíduos que dela se apoderaram em conjunto com o tráfico/consumo de droga e o crime.
    Este esquema já tinha sido tentado durante a Governação Autárquica do Partido Socialista nos Anos de 1990 liderada pelo dr. Fernando Gomes e o dr. Nuno Cardoso, mas foi impedido de concretizar quando o Presidente Rui Rio assumiu a liderança da C.M.P. e resgatou a Cidade Invicta e os Portuenses.
    O Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» representa os interesses do Partido Socialista e do Centralismo na Cidade do Porto, e conta com o apoio dos restantes partidos na Assembleia Municipal representado politicamente o tráfico/consumo de droga e o crime.

  2. De facto, a proliferação destas lojas nos centros da cidade de Lisboa e Porto são de facto muito suspeita, como é que alguém paga rendas de milhares a vender tartarugas e pins? só podem estar ligados à lavagem de dinheiro e toda a gente ignora. Os sucessivos governos vão ter que prestar contas pelo que andam a fazer a este país.

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