Ainda antes da queda do helicóptero em que viajava Kobe Bryant, ouve-se o controlador aéreo avisar que a aeronave viajava a uma altitude abaixo do recomendado para aquela zona.
Kobe Bryant, um dos maiores basquetebolistas de sempre, morreu na manhã deste domingo em Calabasas, Califórnia, num desastre de helicóptero. Esta segunda-feira foram revelados os primeiros contactos entre o helicóptero e a torre de controlo, momentos antes da queda da aeronave.
Bryant viajava com oito outras pessoas num helicóptero privado, que se despenhou. Também uma das suas filhas, Gianna Maria Onore, de 13 anos, perdeu a vida. Nenhum dos passageiros sobreviveu.
O helicóptero, registado com N72EX, teve o último contacto com a torre de controlo quando sobrevoava Calabasas, a uma altitude de 1.500 pés (450 metros). A ligação entre o helicóptero e a torre terá sido perdida devido à baixa altitude a que viajava.
Antes da queda, ouve-se o controlador a avisar que o N72EX viajava a uma altitude abaixo do ideal para aquela área. “Você ainda está a um nível baixo para seguir voo neste momento”, diz o controlador aéreo.
Kurt Deetz, ex-piloto da empresa Island Express Helicopters, realçou que o helicóptero em que viajava Kobe Bryant tinha um bom historial de segurança. O antigo piloto acredita que o mau tempo é a causa mais provável do acidente.
Além disso, indica que havia combustível suficiente para provocar um incêndio após se despenhar. No momento da queda, o helicóptero voava a cerca de 260 km/h e tinha 350 litros de combustível.
“A probabilidade de uma falha catastrófica do bimotor do aparelho simplesmente não acontece”, disse Deetz.