Cerca de 10% dos juízes consome haxixe e cocaína para aliviar o stress, e mais de 11% diz recorrer a bebidas alcoólicas, para o mesmo efeito. Na Justiça, este problema afeta mais os juízes do que advogados e procuradores.
Os juízes estão mais sujeitos a stress profissional do que advogados e procuradores e recorrem mais a apoio psicológico e psiquiátrico para lidar com o problema, mas também a ansiolíticos, antidepressivos, álcool e drogas, revelou um estudo.
Aplicado a 690 profissionais forenses – 342 juízes; 282 advogados; e 66 procuradores, nas três profissões maioritariamente mulheres – o estudo procurou avaliar o nível de stress ocupacional e burnout nestas profissões, identificar as fontes do problemas assim como as estratégias adotadas para lidar com o problema.
Segundo os dados recolhidos, à data do estudo 57 juízes tinham acompanhamento psicológico, assim como 22 advogados e três procuradores.
As proporções são semelhantes para o acompanhamento psiquiátrico, com 71 juízes a afirmarem estar a ter este tipo de assistência, assim como 22 advogados e 10 procuradores.
Quase 10% consome haxixe e cocaína
Quanto à toma de medicação, a toma de ansiolíticos e antidepressivos é também mais prevalecente entre juízes, sendo esta classe profissional também aquela que mais reconhece o recurso a substâncias ilícitas e álcool para lidar com o stress no trabalho: 39 juízes admitiram recorrer ao consumo de álcool; e 30 reconheceram o uso de substâncias estupefacientes, como haxixe e cocaína.
Os dados revelam ainda diferenças estatísticas significativas entre as três profissões da justiça, nos níveis de stress, “o que sugere que as características específicas das tarefas desempenhadas por estes profissionais poderão ser causadoras de diferentes níveis de stress”.
“A título de exemplo, os níveis superiores de stress em juízes poderão dever-se ao facto de estes, ao contrário das outras duas profissões, proferirem decisões que acarretam, necessariamente, influência e impacto direto na vida dos cidadãos, detendo mais responsabilidades e com pressões associadas aos prazos e às estatísticas e pendências monitorizadas pelo próprio sistema eletrónico Citius [sistema informático dos tribunais]”, referem os autores do estudo nas conclusões.
“Um processo de maior exigência, quer de tempo, quer de estudo (jurídico e de outras ciências forenses), pode comprometer a cadência de produtividade e, assim, causar e/ou reforçar a sobrecarga psicológica acima referida”, acrescenta-se.
As consequências são gerais
No caso dos juízes, revelou-se ainda uma tendência para toma de medicamentos para a hipertensão, mostrando que o stress ocupacional tem consequências na saúde física.
Está cientificamente comprovado que as doenças relacionadas com a saúde mental aumentam em mais de 30% o risco de desenvolvimento de doenças físicas.
Para os autores do estudo, “os resultados põem em evidência as fragilidades do sistema da Justiça, em termos de saúde mental e realização profissional”, estão em linha com resultados internacionais e apontam a “necessidade de intervir atempadamente sob os sintomas de stress” para “evitar o desenvolvimento de patologias mais gravosas, como é o caso do burnout”.
“As manifestações inerentes a tal quadro psicopatológico repercutem-se na prestação laboral destes profissionais (capacidade analítica, tomada de decisões), podendo culminar em períodos de baixa médica, absentismo laboral e abandono da profissão, com inevitáveis repercussões no funcionamento da Justiça, incluindo os prazos legais”, alertam.
O estudo aponta uma falta de escrutínio do stress profissional em profissões forenses em Portugal e refere que os níveis identificados neste levantamento podem ser explicados por fatores como “a perceção de sobrecarga de trabalho, os horários extensivos, a falta de meios e a falta de suporte técnico/profissional e social”.
Impulsionado pela Associação de Juízas Portuguesas (AJP), o estudo teve o apoio do Conselho Superior da Magistratura, da Procuradoria-Geral da República e da Ordem dos Advogados na divulgação aos profissionais.
ZAP // Lusa
É caso para se dizer a dita Justiça está netregue à bicharada. Ninguém pode confial nela em Portugal.
Ax ainda vai, agora Coca….. Degenerados com mania de grandezas….
Todos mocados e alucinados, país doente e decadente! VERGONHA DE GOVERNO E DE PAÍS!
As chamadas bebidas alcoólicas não causam dependência, não interferem com a vida pessoal ou profissional, não interferem ou influenciam os actos, discurso, raciocínio, e comportamento dos indivíduos, nem existe nenhuma doença chamada de alcoolismo, estando tudo isto comprovado a nível médico e científico.
No que toca às drogas, sejam elas legais ou ilegais, a situação é o oposto, extremamente grave, e ao qual se deve dar um combate sem tréguas por forma a erradicar essa mal da Sociedade Portuguesa que destrói vidas humanas e famílias.
De resto, é preciso obrigar os Magistrados Portugueses, Advogados, e demais Funcionários da Justiça em Portugal desde o topo até à base da cadeia hierárquica, a declarar se colaboraram/pertenceram ou se colaboram/pertencem à Maçonaria ou a outras sociedades secretas (Jesuítas, Opus Dei, etc.), depois de identificados terão de sair, os despedimentos têm de ser implementados, e proibir os sindicatos e a actividade sindical no Sector da Justiça.
A ser verdade , a questão é ……..continuam no cargo ??????