Jovem que diz ser Maddie detida por perseguir os McCann após partilhar novo teste de ADN

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@iammadeleinemccan / Instagram

Julia Faustyna com ar triste a pensar que è Maddie

Julia acredita que é Madeleine McCann e mostrou novos testes de ADN.

Resultados, obtidos com a comparação do ADN da polaca com “cabelo obtido do chão da cena do crime em Portugal” e “saliva obtida da colcha da cama”, mostram correspondência genética de 69,23% com o pai de Maddie, diz a jovem.

Foi detida no Reino Unido esta quarta-feira a polaca Julia Wandelt, que garante há anos, publicamente, ser Madeleine McCann, a criança de 3 anos que desapareceu no Algarve a 3 de maio de 2007.

A jovem de 23 anos foi detida à sua chegada ao aeroporto de Bristol por suspeitas de perseguição e assédio contra os pais de Maddie, Kate e Gerry McCann, avançou o jornal britânico Daily Mail. Tinha acabado de chegar de Wroclaw, Polónia, e planeava encontrar-se com um amigo em Cardiff, mas foi intercetada por agentes da autoridade em frente a passageiros, visivelmente chocados.

A amiga, que se pensa ter cerca de 60 anos, também foi detida.

Julia Wandelt, que usava antes o nome de Julia Wendell, ficou famosa em fevereiro de 2023, quando lançou uma conta no Instagram com o nome de utilizador “I Am Madeleine McCann” (inglês para “Eu Sou Madeleine McCann”), onde afirmou ter feito um teste de ADN que a ligava aos McCann. Garante, desde então — em televisões e até no famoso programa Dr. Phil — que é a menina que nunca mais foi vista desde aquelas férias fatídicas na Praia da Luz.

Esta semana, a polaca voltou para partilhar outro teste de ADN, através da sua nova conta de Instagram, dizendo que os resultados sugerem uma ligação a Kate e Gerry McCann, apesar de estes se terem recusado a participar no teste.

 

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De acordo com Wandelt, os peritos fizeram corresponder os seus olhos, dentes e voz aos de Maddie, embora estas afirmações não tenham ainda sido verificadas.

Embora não haja uma correspondência definitiva com o ADN da cena do crime, há uma correspondência “bastante boa”, que sugere uma possível ligação familiar, segundo a análise de ADN de Monte Miller, bioquímico da Universidade de Loma Linda, na Califórnia, e partilhada pela jovem que garante ser Maddie.

Os resultados, obtidos com a comparação do ADN da polaca com o que foi encontrado no local do crime de McCann, nomeadamente “cabelo obtido do chão da cena do crime em Portugal” e “saliva obtida da colcha da cama”, diz a jovem, mostram correspondência genética de 69,23% com o pai de Maddie.

Mas há contradições nas suas declarações: a jovem publicou resultados de ADN que alegadamente mostram que é “parte britânica e parte irlandesa” — desmentindo as afirmações anteriores de 2023 da investigadora privada, Fia Johansson, que tinha dito que Wandelt era totalmente polaca. Wandelt contestou as descobertas de Johansson, acusando a investigadora de desonestidade.

Um dia mais tarde, a jovem de 23 anos partilhou o que será uma chamada telefónica com Jerry McAnn, pai de Maddie.

 

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Wandelt já partilhou a sua história pessoal: relata experiências de abuso sexual em criança, que acredita que podem ter levado a falhas na sua memória e às suspeitas sobre a sua identidade. No entanto, os seus pais negaram veementemente as suas alegações de ter sido adotada, apresentando provas em contrário.

Madeleine Mcann menina britânica de 3 anos, desapareceu a 3 de maio de 2007, na Praia da Luz, no Algarve. Estava a dormir no apartamento da família enquanto os pais alegadamente jantavam num restaurante próximo. Até hoje, entre várias teorias e suspeitas, o caso continua por resolver.

ZAP //

5 Comments

    • Exatamente! Não deixa de ser estranho que os principais interessados na resolução do caso pareçam alheios ao seu esclarecimento. O que é que eles sabem que nós não sabemos?!

      Editar – 
  1. «..detida por suspeitas de perseguição e assédio contra os pais de Maddie»
    Detida? – pergunto eu. Parece que tudo está a funcionar ao contrário, porquê?
    Em vez de aproveitarem o momento para deslindarem, de uma vez por todas, a situação, detêm a jovem?
    Uma vez mais a minha intuição e deixar-me com a “pulga na orelha”

  2. E se a criança não fosse filha do casal, mas apenas do Gerry com outra mulher?!…
    E se isto se confirmasse agora com os testes de ADN?!….
    Em que lençóis ficariam os McCann com tanto foco mediático em cima deles?
    E que outras delicadas investigações teriam as autoridades criminais que investigar?!…

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