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Jornalista britânica pede “assassinato presidencial” nos EUA

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@monisha_rajesh) / Twitter

Monisha Rajesh

Monisha Rajesh

Uma jornalista que escreve para o jornal britânico The Guardian pediu no seu twitter um “assassinato presidencial” nos EUA – e em seguida apagou a sua conta na rede social.

A jornalista britânica Monisha Rajesh, que colabora presentemente com o jornal The Guardian, publicou um post no seu Twitter no qual dizia que estava na hora de um assassinato presidencial. Pouco tempo depois, apagou o seu perfil.

Está na hora de um assassinato presidencial“, comentou Monisha Rajesh num tweet para o colega jornalista Mark C. O’Flaherty, que respondeu “haaaa — é tudo de que falamos nesta última hora”.

Rajesh é uma jornalista freelance que contribui para o The Guardian e que já escreveu para outros grandes jornais do Reino Unido, bem como para o New York Times.

Entre outras publicações, Mark O’Flaherty escreve para o Financial Times e o Sunday Times.

O The Guardian tornou pública uma declaração na qual explica que Rajesh era “uma colaboradora freelance pouco frequente, não uma jornalista da equipa”, pelo que o jornal não pode assumir a responsabilidade pelos comentários expressos por Rajesh a título pessoal.

Poucos dias antes do dia das eleições norte-americanas, o Los Angeles Times demitiu o jornalista freelance Steven Borowiec depois de ter escrito no Twitter que desejava a morte do então candidato presidencial Donald Trump.

Segundo sustentou então o LA Times numa declaração pública, o comentário é “indesculpável”.

Ameaçar o presidente é um crime nos Estados Unidos. Contudo, para que um processo criminal seja efetivamente aberto, a ameaça tem de ser interpretada como uma declaração de intenções.

Comediantes, caricaturistas e outras figuras públicas e privadas frequentemente especulam sobre assassinatos presidenciais ou sugerem que são eventos desejáveis, sem demonstrar intenção, sendo protegidos pelo direito à liberdade de expressão.

Dos 45 presidentes eleitos pelos norte-americanos até agora, 8 não terminaram o mandato. 4 presidentes norte-americanos morreram por doença, e 4 foram assassinados, o primeiro dos quais Abraham Lincoln, em 1865. James A. Garfield foi assassinado em 1881 e William McKinley em 1901.

A última vez que um presidente foi assassinado foi em 1963, ano em que John F. Kennedy foi atingido a tiro em Dallas, no Texas.

Em 1981, Ronald Reagan sobreviveu a um atentado em Washington. Foi salvo por um agente dos Serviços Secretos, Jerry Parr, que morreu há um ano.

ZAP / Sputnik News

6 Comments

  1. Uma vergonha. Afinal, há por aí, espalhado pela sociedade, dita civilizada, outro tipo de jiadistas, bem disfarçados, que, se pudessem, imporiam a sua ditadura, matando se fosse o caso. É uma tristeza.

  2. Será que nenhum professor do curso de jornalismo, desta presumível jornalista, lhe ensinou o que quer dizer viver-se em democracia? Mas que raio de democracia querem estas pessoas, que quando o resultado obtido por uma maioria não lhes agrada têm estas “brilhantes” ideias ou ideais? Em democracia temos quer saber ganhar e saber perder, só assim se pode dizer que é democracia, caso contrário estas pessoas passam a ser aquilo que apelidam os outros de serem, uns ditadores! Isto já tinha acontecido em Inglaterra com o referendo e agora na América, quando o resultado de uma maioria não agrada à minoria perdedora, lá vai a democracia para o bolso e já não conta nada.

    • O que realmente é procupante é o “ar de normalidade” com que este género de comentários, situações e ações (alegadamente espontâneos) se está a replicar. Dir-se-ia que estou a ver o “walking dead” e que anda para aí alguém a morder alguém. Quem diabo é que esta gente acha que é (ou que o mundo deles deve ser)? “Ok, não gosto de ti, vou lançar uma petição para te matarem…!” >Isto é o resultado da corrida desmesurada via os média para 1 mundo = 1 governo, um só país, uma só religião (nova, embora na aparência só reciclada), de quem praticamente todos os políticos visíveis são lacaios desde há uns tempos, em detrimento de uma população super ultra maioritária a caminho duma servidão total e ausência total de direitos? Isso a que Eles chamam a toda a hora (aos berros) “ser progressista”? E que ousar contrariar isso é uma “tragédia” pavorosa? Estilo a outra notícia de hoje? Mas onde todos esses políticos presumem vir a acabar na Elite e escapar ao triste destino “dos outros” (vulgo, populaça) ? Obrigadinho. Mas apesar dessa indizível, velhaca, incrivelmente desonesta e extra-manipulada traição aos povos, em que Nada do que motiva os eventos é o que se diz por aí, não vamos reclamar o abate imediato dos participantes.

  3. Isto é uma VERGONHA absoluta e um descrédito completa para o jornalismo.
    Mas afinal o homem não ganhou as eleições dentro das regras do sistema?
    Deixem a democracia actuar. Ou só somos democratas quando os eleitores votam naquilo que gostamos?

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