Jorge Jesus talvez só precise de “um buzinão de carinho”

(dr) Fenerbahçe SK

Jorge Jesus, treinador do Al Hilal

A imprensa saudita avança que Jorge Jesus está na iminência de ser despedido do comando técnico do Al Hilal. Será mesmo verdade ou apenas uma “conversa de malucos”?

Não está fácil, a vida de Jorge Jesus, no Al Hilal.

Após mais um empate (agora na liga saudita), esta quinta-feira, o treinador português foi assobiado pelos seus adeptos.

Na Arábia Saudita, já se fala na demissão do técnico português, e a imprensa avança que Neymar e Milinkovic-Savic não vão com as ideias do treinador.

No entanto, Jorge Jesus já respondeu a esses rumores, dizendo que isso não passa de uma “conversa de malucos”.

“O Al Hilal está em primeiro lugar no campeonato sem derrotas. Isso é conversa de malucos”, esclareceu, no fim do jogo.

Foi uma constatação verdadeira, mas não durante muito tempo…

Logo a seguir a estas declarações, o Al-Ittihad do português Nuno Espírito Santo (NES) venceu o Al Fateh, por 2-1, e saltou para o primeiro lugar do campeonato.

NES está agora em primeiro com 18 pontos; e JJ é segundo, com um ponto a menos – mas ambos ainda sem derrotas.

“Buzinão de carinho”?

Após o empate por 1-1, frente ao Navbahor Namangan, do Usbequistão, na segunda-feira, em jogo a contar para a Liga dos Campeões Asiática, o Al Hilal voltou a empatar, esta quinta-feira, com o mesmo resultado, mas agora para o campeonato.

Esta semana menos positiva está a gerar uma onda de descontentamento, entre os adeptos do Al Hilal, que assobiaram o treinador, no final da partida.

Cá para nós, talvez, Jorge Jesus esteja apenas a precisar de “um buzinão de carinho”.

Em 2021, após uma série de maus resultados no Benfica, Jorge Jesus também foi muito contestado pelos adeptos encarnados, que protestaram o mau momento a buzinar.

Ao ter conhecimento, Jorge Jesus disse que “devia era haver um buzinão, mas para lhe dar carinho”.

Estarão os sauditas dispostos a trocar os assobios pelo carinho?

É provável que sim, até porque, ainda não há muito tempo, naquele país, “até os homens” diziam que o amavam e lhe davam beijos.

Miguel Esteves, ZAP //

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