Os deputados do PS Ascenso Simões e Joaquim Raposo envolveram-se em acesa discussão nos corredores do Parlamento. E só a intervenção de João Soares permitiu acalmar os dois homens que chegaram a protagonizar “encostos” durante o desaguisado.
O caso é reportado pelo Diário de Notícias que destaca que a tensão entre os deputados Ascenso Simões, eleito por Vila Real, e Joaquim Raposo, eleito por Lisboa, começou na Comissão Parlamentar de Defesa.
O ponto da discórdia é o facto de Ascenso Simões defender a realização das audiências aos chefes militares à porta aberta, enquanto os restantes elementos da Comissão pretendem que sejam efectuadas à porta fechada.
Os ânimos exaltados passaram da Comissão para os corredores do Parlamento, com Ascenso Simões e Joaquim Raposo a protagonizarem uma “violenta discussão”, segundo o DN.
Os dois deputados terão trocado “insultos” e terá chegado a haver “encostos”, de acordo com várias testemunhas que assistiram à discussão. Só a intervenção de João Soares, outro deputado do PS que integra a Comissão de Defesa, terá acalmado os ânimos.
Contactados pelo DN, ambos os deputados desmentem que as coisas tenham aquecido até este ponto. Ascenso Simões fala simplesmente de “uma mão no ombro” de Joaquim Raposo, mas “sem intenção agressiva”.
Os dois também asseguram que o desaguisado já foi resolvido e que até já tomaram o pequeno-almoço juntos.
Este não é o primeiro caso de discussões tensas com Ascenso Simões como protagonista. Em Dezembro de 2018, o deputado socialista teve uma troca de palavras acesa com o deputado do CDS António Carlos Monteiros, igualmente na Comissão de Defesa, sobre o envio ou não de documentos de Tancos para a Comissão de Inquérito Parlamentar ao roubo de material de guerra nos Paióis Nacionais.
Se é apenas carga de ombro não é falta. Recorri ao VAR e concluí pela legalidade do lance. Siga a bola…
Há muita tensão na fraca classe política que temos. O PS com alguns a entrar nas cadeias, a partir de ontem, e o PSD com todos a querer o tacho da cúpula partidária. Caminhamos não sei para onde.
Desta forma ser deputado tornar-se-há mais atractivo e divertido pois assim a assembleia sairá da melancolia a que nos habituou.
Eu também acho que deve ser à porta fechada e bem trancada, de modo que não transpire nada cá para fora. Assim como os devedores da CGD!