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Jardim fora da corrida à liderança do PSD-Madeira

PSD Madeira / Flickr

Alberto João Jardim

Alberto João Jardim

O presidente do Governo e do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, assegurou hoje estar fora da corrida à liderança do partido no arquipélago, adiantando que o seu plano é “dotar a região” de um novo chefe do executivo a partir de janeiro de 2015.

“Eu vou estar fora disso completamente, os senhores podem ter isso garantido”, declarou Jardim aos jornalistas no Aeroporto da Madeira à chegada, depois de uma semana de reuniões em Estrasburgo.

E acrescentou: “Apenas tenho o plano para dotar a região de um novo presidente, apoiado na maioria parlamentar que temos a partir o inicio de janeiro de 2015, até para a opinião pública ver como governa o novo líder”.

Instado a comentar o anúncio do ex-eurodeputado Sérgio Marques de que vai candidatar-se à presidência do PSD-Madeira, o responsável insular declarou que “quantos mais melhor”, adiantando que este “teve a delicadeza” de informá-lo sobre a sua decisão.

“Felicitei-o pela iniciativa, poderia não estar de acordo com algumas ideias deles, por exemplo o ‘jackpot’ da Assembleia. Mas como tem alguma experiencia empresarial, o dr. Sérgio Marques deve saber arranjar dinheiro de uma maneira diferente, vamos ver o que propõe como formas de financiar os partidos. Há aqui uma riqueza de ideias, é é preciso que tenham sumo e fundamento”, opinou

Na opinião de Alberto João Jardim, que preside ao PSD-Madeira há cerca de 30 anos, “todos os filiados têm o legitimo direito de ser candidatos à liderança”

“Com tanto candidato, quem sou eu para me meter nisso”, sublinhou.

Até ao momento são publicamente conhecidas as intenções de candidatura à liderança do PSD-M também do ex-presidente da câmara municipal do Funchal Miguel Albuquerque, do vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira Miguel Sousa e do secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais Manuel António Correia..

Instado a comentar as críticas tecidas ao Governo Regional por ter faltado a algumas das tomadas de posse dos novos órgãos autárquicos, depois do PSD ter perdido sete das onze câmaras que detinha na região, Jardim realçou que o executivo madeirense apenas não esteve presente em duas

“O governo foi a quase todas as posses, só não foi a duas de câmaras [São Vicente e Porto Santo] formadas por indivíduos que eram do PSD e traíram o partido”, argumentou o líder madeirense.

Jardim considerou que “num país em que os políticos perderam a vergonha, pelo menos haverá um partido que mantém certas regras éticas, que é o PSD”.

“Com gente que traiu, Roma não paga a traidores”, concluiu.

Esta semana Jardim esteve ausente da Madeira participando, em Estrasburgo, em reuniões da 25.ª Sessão do Congresso dos Poderes Locais e Regionais do Conselho da Europa, nos trabalhos da “Comissão Governança” do Congresso, nos encontros do Partido Popular Europeu no Congresso dos Poderes Locais e Regionais da Europa e da Assembleia das Regiões da Europa, da Comissão 3, “Cultura, Educação, Juventude e Cooperação Internacional”.

/Lusa

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