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Primeira-ministra da Nova Zelândia diz ter sido enganada por autora de biografia

worldeconomicforum / Flickr

Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia

A primeira-ministra da Nova Zelândia distanciou-se na segunda-feira do livro “Jacinda Ardern: Liderar com Empatia”, a sua mais recente biografia, alegadamente baseado em entrevistas exclusivas.

Esta é a terceira biografia sobre Jacinda Ardern. As duas primeiras, dos jornalistas neozelandeses Madeleine Chapman e Michelle Duff, foram escritas sem entrevistas à primeira-ministra, noticiou esta terça-feira o Guardian.

Ardern afirmou ter sido “claramente” enganada pela jornalista e ativista Supriya Vani, que co-assina o livro com o escritor Carl A. Harte. “Foi-me dito que havia cerca de 10 outras líderes políticas femininas envolvidas”, referiu, acrescentando: “Disse-me que estava a escrever um livro sobre mulheres e liderança política”.

Ao Guardian, Carl A. Harte indicou que Ardern não foi enganada, que na altura das entrevistas ainda não sabiam que seria uma biografia e que o plano mudou em 2020, quando a pandemia impossibilitou outras entrevistas. Frisou ainda que o gabinete da primeira-ministra foi informado em janeiro de 2021, tendo sido enviada a capa do livro para os seus assessores.

No domingo, Ardern pronunciou-se sobre “They Are Us”, um filme sobre os ataques de 15 de março de 2019 às mesquitas de Christchurch, no qual seria a personagem principal. “Há muitas histórias do 15 de março que podiam ser contadas, mas não considero a minha uma delas”, declarou. O produtor abandonou entretanto o projeto.

Taísa Pagno //

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