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Já há turmas inteiras em casa devido a casos positivos de covid-19

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Paulo Novais / Lusa

As aulas da maioria das escolas arrancaram esta semana e já há turmas inteiras em casa, devido a casos positivos de covid-19. Tema será discutido na reunião do Infarmed, que acontece esta quinta-feira.

Com o início do ano letivo nas escolas públicas, é expectável que aumentem as turmas colocadas preventivamente em casa. E, apesar de serem casos esporádicos, essa situação já se verifica em Portugal.

De acordo com o Jornal de Notícias, há uma escola privada no Porto em que uma turma do primeiro ano foi enviada para casa, na segunda-feira, após um dos alunos ter testado positivo.

O diretor-executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) admite ter sido contactado por duas associadas que relataram casos de covid no Pré-Escolar, com consequente isolamento do grupo.

Rodrigo Queiroz e Melo entende que ainda é cedo para perceber se estará a haver excesso de zelo por parte das autoridades de saúde e reconhece que o equilíbrio vai ser difícil.

“Não vale a pena disfarçar, a preocupação dos alunos já não é a mesma de há um ano e, portanto, os comportamentos são diferentes”, refere.

O referencial para as escolas 2021-2022, publicado pela Direção-Geral da Saúde, pouco difere do anterior no que respeita ao isolamento dos contactos — todos os contactos de alto risco são sujeitos a medidas de isolamento profilático (14 dias) e testagem, com exceção dos recuperados de covid-19 há menos de três meses; quanto aos contactos de baixo risco ou contactos de contactos, a indicação é para, após teste negativo, interromperem o isolamento e retomarem as aulas.

Assim, estar numa sala de aula, mais de 15 minutos, com um caso positivo de covid-19 continua a ser motivo para isolamento profilático, independentemente do uso de máscara ou do estado vacinal.

Peritos e governantes reúnem esta quinta-feira no Infarmed, em Lisboa, para discutir e analisar os próximos passos no controlo da pandemia.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já pediu que os participantes da reunião tenham um “discurso claro” para que os portugueses saibam exatamente como será a condução da pandemia.

ZAP //

7 Comments

    • A vacina não pode nem deve ser obrigatória, ninguém se responsabiliza, logo tem que ser uma opção individual, além do mais, ser vacinado não é estar imune! A única vantagem é à partida se infetado, poder ter sintomas mais leves, mas, agora por ter o certificado e poder circular livremente e em muitas situações, sem estar sujeito a teste, pode vir a tornar-se um problema, maior que os não vacinados, já que agora são uma minoria mesmo!

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