Ivanka Trump quis ter um “gabinete da primeira família”, mas Melania pôs um travão

Jim Lo Scalzo / EPA

Ivanka Trump

Ivanka Trump, filha do Presidente dos Estados Unidos, terá tentado mudar o nome do instituído Gabinete da Primeira-dama transformando-o no “gabinete da primeira família”, mas Melania não deixou.

Ivanka Trump quis alterar o nome do Gabinete da Primeira-dama para “gabinete da primeira família”, de forma a que estrutura pudesse servir não apenas a mulher do Presidente Donald Trump, como também outros membros da família, avança o Observador.

De acordo com o livro Art of her Deal: The Untold Story of Melania Trump, da autoria de Mary Jordan, jornalista do The Washington Post e vencedora de um Pulitzer, a sua madrasta, Melania Trump, pôs um travão nesta alteração.

O livro relata que Donald Trump ficou surpreendido por ter vencido as eleições presidenciais norte-americanas, mas, face à vitória, a família adaptou-se rapidamente ao novo estatuto. Todos exceto Melania, que continuou a viver em Nova Iorque.

Na sua ausência, Ivanka tentou ocupar escritórios na ala leste do edifício, tradicionalmente reservados à primeira-dama e, quando foi nomeada consultora da administração Trump, tentou mudar o nome do gabinete que representa a primeira-dama para “gabinete da primeira família”. Melania impediu.

“Com Melania fora, Ivanka usou o seu teatro privado e aproveitou outras vantagens da Casa Branca. Alguns pessoas contaram que ela agia como se a residência oficial [da primeira-dama] como se fosse a sua própria casa. Melania não gostou. Quando finalmente se mudou com Barron, pôs fim a esse entra e sai e impôs limites”, escreve Jordan.

Judd Deere, um porta-voz da Casa Branca negou os relatos contidos na obra ao Business Insider. “Isto é totalmente falso. A comunicação social está, uma vez mais, a executar informações falsas de fontes anónimas que nunca ninguém verificou com a Casa Branca ou com Ivanka Trump.”

No entanto, Simon & Schuster, editora do livro, afirmou que a jornalista tinha entrevistado Melania Trump no seu trabalho para o The Washington Post, mas que a Casa Branco tinha rejeitado qualquer pedido para falar com a primeira-dama no âmbito do livro.

ZAP //

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