O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou que Israel aceitou uma proposta de cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns, e apelou ao movimento islamita palestiniano Hamas para fazer o mesmo.
As declarações foram feitas pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos após uma reunião de duas horas e meia com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, no âmbito da sua nona missão de emergência ao Médio Oriente desde o início do atual conflito no território palestiniano ocupado.
Blinken já tinha referido no mesmo dia que era chegado o momento de concluir um acordo de cessar-fogo em Gaza que devolveria a Israel os reféns detidos pelo Hamas e ajuda humanitária aos palestinianos após mais de 10 meses de combates devastadores em Gaza.
Recorde-se que após 10 meses de guerra, o grupo islamita insiste que quer aplicar plano de trégua composto por três fases proposto pelos EUA — o chamado plano Biden — “em vez de realizar mais negociações ou apresentar novas propostas”.
Biden confessou que “é possível que tenhamos algo” após mais 48 horas de negociações no final da semana passada por um cessar-fogo em Gaza.
Corpos de reféns recuperados
O exército israelita anunciou hoje ter recuperado os corpos de seis reféns mortos na Faixa de Gaza, numa operação conjunta com os serviços secretos internos.
Os corpos são os de Alex Dancyg, Chaim Peri, Yagev Buchshtab, Yoram Metzger e Nadav Popplewell, todos já anunciados como mortos pelo exército nos últimos meses, e Avraham Munder, cuja morte foi anunciada, entretanto, pelo kibutz (comunidade agrícola coletiva) Nir Oz.
Um antigo refém disse à agência de notícias France-Presse que os seis homens estavam detidos juntos num túnel, depois de terem sido raptados pelo Hamas a 7 de outubro.
ZAP // Lusa
Guerra no Médio Oriente
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