Isla Kilpatrick-Screaton tem dois anos e é um caso único de um tipo de distúrbio genético que a faz parecer muito mais velha do que realmente é. A patologia ficou conhecida como “doença de Benjamin Button”.
A menina, natural de Leicester, no Reino Unido, mal consegue falar, segundo escreve o jornal britânico Daily Mail. Para conseguir comunicar, recorre ao Makaton, um programa de idiomas que combina palavras, sinais e pictogramas.
A menina, que pesa cerca de sete quilogramas, sofre ainda de uma doença cardíaca, o formato distorcido dos seus ossos e as suas vias respiratórias são muito estreitas, o que dificulta a respiração. “É extremamente pequenina e frágil. Trato-a, a brincar, por avózinha”, disse a irmã mais velha de Isla, Paige, em declarações ao jornal Metro.
A displasia mandibuloacral (distúrbio genético) é a patologia responsável por todas as outras complicações de saúde. Trata-se de uma condição que começa a formar-se ainda antes do nascimento e faz com que o envelhecimento das células ocorra a um ritmo mais rápido do que é normal.
Esta condição ficou conhecida como “doença de Benjamin Button” por causa do filme “O Curioso Caso de Benjamin Button”, baseado numa obra de 1921 de F. Scott Fitzgerald. Na produção, lançada em 2008 e dirigida por David Fincher, o protagonista nasce com 80 anos e, à medida que envelhece, fica cada vez mais jovem.
De acordo com a Organização Nacional de Doenças raras, apenas 40 casos de displasia mandibuloacral foram registados em todo o mundo. Contudo, nenhum dos casos identificados se assemelha à mutação genética de Isla.
Trata-se da doença conhecida como “Progéria” que é todo o contrario do caso de “ficção” do Filme Benjamin Button.