Isabel II: as micro-expressões de superioridade e desconfiança; e o significado de morrer na Escócia

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(h) Buckingham Palace / EPA

A Rainha Isabel II

Alexandre Monteiro analisa, ao pormenor, uma fotografia da rainha. José de Bouza Serrano acha que Isabel II falhou em dois contextos, no protocolo.

A rainha Isabel II faleceu nesta quinta-feira, aos 96 anos. Era uma monarca sorridente, mas com outros traços (menos) visíveis no seu rosto.

Alexandre Monteiro, especialista em decifrar pessoas, analisou ao pormenor uma fotografia recente de Isabel II.

As suas micro-expressões demonstravam autoritarismo e ao mesmo tempo vê-se uma pessoa desafiadora e pouco emocional.

Era uma rainha também desconfiada mas pragmática, que valorizava a palavra e que também apresentava micro-expressão de superioridade.

E Isabel II não deixava sinais sem sentido, sem significado. Por isso, o facto de estar na Escócia (no Castelo Balmoral), na fase em que a saúde começou a piorar, também poderá ter sido um sinal.

“Morrer na Escócia pode ter um significado e não ter sido um acaso. Pode ter sido uma maneira de passar a mensagem que o Reino Unido também conta com a Escócia”, analisou o diplomata José de Bouza Serrano, no jornal Expresso.

A monarca estava em Balmoral desde Julho, nas suas habituais férias de Verão: “Por acaso nesta altura do ano costuma estar lá, mas pode perfeitamente ter sido planeado. Ela tinha muitos gestos subliminares, como pôr uma joia ou uma cor especial em determinados momentos”, acrescentou Bouza Serrano.

O especialista em protocolo considera que Isabel II falhou sobretudo em dois momentos, ao longo de pouco mais de 70 anos enquanto rainha.

A “grande fragilidade” foi visível há muitos anos: em 1966, um deslizamento proveniente de uma mina de carvão matou 116 crianças e 28 adultos, sobretudo numa escola em Aberfan, no País de Gales – mas Isabel II só visitou Aberfan uma semana depois da tragédia.

No final do século XX, em 1997, a morte de Diana: “Decidiu ficar na Escócia em vez de regressar a Londres, argumentou que o mais importante era ficar a cuidar dos netos, mas esta ausência marcou e foi crescendo um ódio contra a rainha. Isabel II não percebia porque as pessoas gostavam tanto de Diana”.

ZAP //

3 Comments

  1. Com a morte da rainha Marcelo ganha mais um fim de semana no estrangeiro. Agora a grande expectativa dos portugueses é saber onde irá Marcelo beijar a rainha. Às jovens grávidas Marcelo beija a barriga. Ora à rainha…aposto que ou será na boca ou no pipi. Marcelo não faz a coisa por menos. Tem que impressionar sempre.

  2. Ate que nem esteve muito mal !!!!!
    Desconfiada ,autoritária, desafiadora, pouco emocional…!
    Para réptiliana esteve “maravilhosa”.
    Triste humanidade a nossa .

    • Teria cauda?
      A malta das conspirações das medbeds, dos reptilianos, dos iluminati, dos anti-Gates, dos climáticos, da terraplana, do pai natal de cuecas no Equador, dos pedos, do Elvis is allive, da área 59, do 11 de setembro caseiro e de mais não sei quantas coisa alucinadas não se cansa?
      “Elezandem aí…” , mas devem ter perdido a caixa dos comprimidos…

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