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Isabel II não tem qualquer intenção de ceder o trono ao príncipe Carlos

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UK Ministry of Defence / Flickr

A Rainha Isabel II, actualmente com 91 anos, não pensa abdicar

A rainha Isabel II de Inglaterra não tem nenhuma intenção de ceder o trono ao seu primogénito, o príncipe Carlos, herdeiro ao trono, segundo revelou este domingo o jornal “The Sunday Times”, citando fontes próximas da monarca.

Fontes “muito próximas da soberana”, cujas identidades o The Sunday Times não revelou, dizem que a rainha Isabel II defende que “primeiro vem a obrigação, primeiro vem o país” e asseguram que Isabel II “está mais comprometida do que nunca” com o cargo.

Estas fontes desmentem assim os recentes rumores sobre a monarca britânica, segundo as quais Isabel II planeava invocar a chamada Lei de Regência, que estipula que a soberana poderia ceder os seus poderes ao herdeiro da coroa num futuro próximo caso sofresse de qualquer incapacidade ou doença.

Mas isso é algo que, segundo três fontes diferentes, não consta nem nos planos do Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha em Londres, nem nos da Clarence House, residência do príncipe de Gales.

Desde o palácio, as fontes citadas lembram o compromisso feito pela Rainha no seu 21° aniversário, quando disse: “Declaro que toda a minha vida, seja ela longa ou curta, estarei dedicada ao vosso serviço”.

O Sunday Times lembra que na semana passada houve rumores de que a Rainha teria comentado no seu círculo mais íntimo que poderia deixar o trono se continuar a reinar num prazo de quatro anos, quando tiver 95.

“A Rainha sempre teve a certeza de que nunca estará doente a ponto de ser incapaz de realizar as suas tarefas”, apontou uma destas fontes. “Enquanto estiver sã, sem levar em conta a sua idade, não vejo que venha a haver mudanças”, acrescentou a fonte.

No entanto, Isabel II já não realiza viagens oficiais de longa distância ao estrangeiro, algo que fazem em seu nome o príncipe Carlos e a esposa Camila, duquesa da Cornualha.

A monarca também partilha outras tarefas reais com o primogénito, como assistir a cerimónias de posse, bem como com a princesa Ana e o duque de Cambridge, que  abandonou o seu trabalho como piloto de ambulâncias aéreas precisamente para assumir mais compromissos reais.

Por sua vez, no dia 2, o marido de Isabel II, o príncipe Phillip, retirou-se oficialmente aos 96 anos, da vida pública, tendo participado no seu último compromisso oficial como membro da família real, numa revista a tropas da Real Marinha britânica.

A propósito do 20° aniversário da morte da princesa Diana, uma sondagem revelou que 51% dos britânicos querem que o próximo rei seja o príncipe William. A sondagem indicou, além disso, que 36% defendem que, caso Charles substitua a mãe à frente da Coroa, Camilla, sua esposa, deveria ser princesa consorte, e não rainha.

// EFE

6 Comments

  1. Rainha Isabel? Acho que houve algum problema com o corretor é quem publicou não revisou a matéria. Isso fica feio, errar é humano mas não revisar é relaxamento.

    • Cara Carine,
      Obrigado pelo seu reparo.
      Em Portugal, chamar Isabel II à Rainha de Inglaterra é uma opção correcta. Nenhum “corretor” corrige o uso dessa opção, e o revisor achou por bem não “revisar”.
      Na realidade, a única coisa que o revisor pensou “revisar” foi a falta de coerência na aplicação dessa opção (“Isabel/Carlos” vs “Phillip/William”) que, relaxadamente, deixou passar.

  2. A Isabelinha não cede, não vende, não aluga nem dá o trono a ninguém, e o Carlitos ainda se enerva e manda construir um só para ele em Paços de Ferreira.

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