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IRS: proposta do PS aprovada, Chega foi essencial. “É uma cheringonça”

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Miguel A. Lopes, André Kosters / Lusa

PSD e CDS-PP apresentaram propostas de descidas do imposto. Toda a esquerda votou contra, Chega absteve-se (nos dois casos).

Como se esperava, a proposta do PS para baixas as taxas de IRS até ao sexto escalão foi aprovada no Parlamento.

Na votação que decorreu nesta quarta-feira, a direita dividiu-se: PSD e CDS votaram contra, IL a favor e Chega absteve-se. Todos os partidos de esquerda e o PAN votaram a favor.

A proposta do PS desce as taxas do IRS até ao 6.º escalão, mas mantém as taxas dos escalões seguintes.

O deputado do Chega, Rui Afonso, justificou: “Entre beneficiar 1,5 milhões de contribuintes e 300 mil com os rendimentos mais altos, optamos pela proposta (PS) que defende os rendimentos mais baixos. Temos de pensar nos portugueses”.

Paulo Núncio, deputado do CDS-PP, fez lembrar Paulo Portas e outros tempos da política portuguesa. Agora com uma nova versão: “É uma cheringonça no seu esplendor e é a política portuguesa no seu pior”.

PSD e CDS não passam

Os votos contra do PS, PCP, BE e Livre e a abstenção do Chega ditaram nesta quarta-feira o chumbo da nova tabela de taxas dos escalões do IRS propostas pelo PSD e CDS-PP.

Em causa está a votação na especialidade do texto de substituição à proposta de redução de taxas inicialmente enviada ao parlamento pelo Governo e que está a decorrer na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP).

Já a maioria dos restantes pontos das propostas de substituição apresentadas pelos partidos que apoiam o Governo foram aprovados nesta votação na Comissão.

Os dois partidos que apoiam o Governo apresentaram um texto de substituição da proposta do executivo sobre descida do IRS que mantém o desagravamento deste imposto no sexto, sétimo e oitavo escalões, embora no sexto escalão com uma redução inferior ao que pretendia inicialmente o Governo.

A taxa marginal atualmente em vigor sobre os 6.º, 7.º e 8.º escalões do IRS é de, respetivamente, 37%, 43,5% e 45%. A proposta de alteração do PSD aponta para taxas de, pela mesma ordem, 35%, 43% e 44,75%. A proposta inicial do Governo era de 34% para o 6.º escalão e idêntica à do texto de substituição para os restantes.

ZAP // Lusa

7 Comments

  1. Quantas vezes já concordou o Chega com o PS nesta legislatura?
    E não era o PS o mal de todos os males, na opinião do boneco ventura?
    Um palhaço será sempre um palhaço!

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  2. Convenhamos, o PS está a aprovar medidas populistas ao contrário do que fazia o todo poderoso Costa… Era contra os professores, polícias, médicos “covardes”… Já não se lembram? Por mim, que não volte!

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  3. O PS continua na sua hipocrisia que os levou a perder as eleições, ou seja, o que interessa é dar migalhas aos mais pobres, destruir a classe média e potenciar a emigração dos mais jovens que procuram melhores salários mas que neste país são considerados ricos logo são sugados com impostos.
    A AD com as suas linhas vermelhas induzidas pela pressão do PS, cuspiu contra o vento e agora está a levar com o cuspe.
    O Chega na tentativa de demonstrar que tem peso nas votações esqueceu-se que existe muitos portugueses da classe média que votaram neles e que estão fartos das políticas de esquerda e por conseguinte as consequenciais poderão ser nefastas.

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  4. Grande lata tem a AD, nao querem Governar com o CHEGA, mas exigem que o CHEGA mantenha vivo o seu Governo minoritario, este Governo esta condenado ao fracacaso, o Monte Negro vai ser corrido e o PSD vai apresentar um novo Lider que aceite Governar com o CHEGA, a unica hipotese que a Direita tem em Governar Portugal e incluir o terceiro maior Partido Portugues no seu Governo, o Monte Negro e o seu, “nao, e nao”, estao condenados ao fracasso. CHEGA neles, Ventura.

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