A primeira viagem de Estado de João Lourenço a Portugal é uma demonstração de que Portugal e Angola “pretendem enterrar o irritante e avançar com os temas da cooperação direta”, avança Jornal de Angola.
No editorial intitulado O ‘irritante’ ficou para trás?, o Jornal de Angola aponta o papel que esta visita de Estado de João Loureço a Portugal pode ter.
O diário começa por destacar os dois “milagres” de Portugal no pós-25 de abril: a redução drástica da mortalidade materno-infantil e do analfabetismo, áreas onde Angola tem dos piores índices mundiais, estando na causa da tabela da mortalidade infantil mundial e registando uma taxa de analfabetismo de 25% da população.
Sendo que estes são “alguns dos principais desafios da governação em Angola”, o editorial propõe que Lisboa e Luanda promovam um “novo modelo de parceria” nas áreas da saúde e da educação, pedindo a Portugal que ajude os profissionais angolanos a melhorar.
“A lógica não é que os médicos e professores portugueses substituam os nossos. Apenas que ajudem os nossos a melhorar. Que ajudem o Estado a redesenhar um sistema de saúde. Que nos ajudem a redesenhar o sistema educativo, sobretudo o ensino geral”, sublinha.
Ainda assim, o editorial nunca menciona o Governo português nem António Costa. A única referência é ao Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, “conhecido aqui em Angola como ‘Tio-Cilito'”, e à sua entrevista dada ao programa Manhã Informativa, da Rádio Nacional de Angola.
Essa entrevista e a de João Lourenço ao semanário Expresso tornam evidentes que “está em campo a concertação e a comunicação política” entre os dois países, destaca o Jornal de Angola
O diário angolano espera assim que a visita de João Lourenço a Portugal permita “atrair outros investidores”, referindo-se não só àqueles que queiram vender para Angola como também aos que, investindo diretamente no país, promovam a produção interna.
A visita de João Lourenço é a terceira de um Presidente angolano a Portugal. A visita acontece cedo no mandato de João Lourenço, uma vez que tomou posse há pouco mais de um ano.
No meu tempo de Militar em 1968, este presente Sr. entre outros, era considerado um terrorista, agora é um herói, recebido com todas as honras, muitos colegas meus falecidos no ultramar, foram Abandonados e Esquecidos.
Em memoria dos mortos em Africa, deixo aqui neste portal o meu sinceros Pesamos ás Famílias, Vitimas da Guerra do Ultramar.
até chegar um novo caso que os pretos não gostam, somos todos amigos, vem um caso tipo o que tivemos a pouco tempo e la vai os burros dos portugueses abaichar as orelhas ao povo irmão, enfim até quando vamos andar de baixo desses pretos?