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Irma, José e Katia: três furacões à solta no Atlântico

NOAA

Furacões Katia, Irma e José activos ao mesmo tempo no Atlântico

Três furacões estão a progredir em simultâneo no Oceano Atlântico, depois de as tempestades José e Katia terem passado a esta categoria, juntando-se ao furacão Irma, que se desenvolve na categoria máxima, de 5, anunciou o Centro norte-americano de Furacões, NHC.

Nos seus boletins de informação mais recentes, às 22:00 de Lisboa, o NHC indicou que os ventos do José atingem os 120 quilómetros horários (categoria 1 de uma escala de 5) e que progride a 26 quilómetros por hora na direção oeste-noroeste. Esta direção deve ser mantida durante as próximas 48 horas.

O NHC espera que o José, que está “a ganhar força rapidamente”, aproxima-se da categoria 3, correspondente à de “furacão importante”, com ventos entre 178 e 208 quilómetros por hora.

O José encontra-se a cerca de 1.700 quilómetros do arquipélago das Pequenas Antilhas, mas ainda não foi emitido qualquer alerta.

Do outro lado do Golfo do México, 300 quilómetros a nordeste da cidade mexicana de Veracruz, está o furacão Katia, com ventos de 120 quilómetros horários, que devem aumentar nas próximas 48 horas.

Este furacão está a deslocar-se lentamente, a seis quilómetros por hora, para o sudeste, e a sua trajetória deve manter-se nas próximas horas.

Segundo o NHC, o governo do México decretou uma “vigilância furacão” para uma parte do litoral no Estado de Veracruz, entre Tuxpan e Laguna Verde. Esta medida significa que os ventos do furacão devem chegar à zona em questão em 48 horas.

Irma faz 2 mortos em Saint-Martin e Saint-Barthélemy

Entretanto, o Irma, já considerado com o maior furacão atlântico de que há memória, ameaça as Caraíbas, depois de o ‘olho’ do ciclone ter passado sobre a ilha Barbuda pelas 2 horas (7h em Portugal), com ventos que chegaram aos 295 quilómetros por hora.

Já esta quarta-feira, pelo menos duas pessoas morreram e outras duas ficaram gravemente feridas nos territórios franceses de Saint-Martin e Saint-Barthélemy, nas Antilhas, em consequência dos efeitos da passagemn do Irma, revelou a ministra do Ultramar da França, Annick Girardin.

Segundo a ministra, os dados são provisórios e podem mudar muito rapidamente. Pouco antes, o presidente francês, Emmanuel Macron, tinha antecipado que o balanço dos danos causados pelo furacão seria “duro e cruel”.

O furacão encaminha-se agora em direção a Porto Rico, República Dominicana, Haiti e Cuba, sendo esperado na Florida no fim de semana. Segundo o meteorologista John Morales, o Irma é “um dos furacões mais intensos de toda a história”.

// Lusa / EFE

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