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Irão lançou ataque a Israel a partir da Síria

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Youssef Badawi / EPA

As forças sírias dizem ter conseguido interceptar um ataque massivo de mísseis israelitas lançados sobre Damasco

As forças iranianas na Síria dispararam na noite de quarta-feira duas dezenas de rockets contra as forças israelitas na parte dos montes Golã ocupada por Israel, declarou o exército israelita.

Os projéteis, 4 dos quais foram intercetados pelo sistema de defesa antimíssil israelita, não causaram vítimas, indicou aos jornalistas o porta-voz do exército israelita, o tenente-coronel Jonathan Conricus.

De acordo com o The Times of Israel, citado pela Sputnik News, os habitantes da região foram instruídos a procurar abrigo, havendo relatos de que a população ouviu explosões barulhentas e repetidas.

O porta-voz adiantou que os rockets foram disparados pouco depois da meia-noite por homens da Força Al-Quds da Guarda Revolucionária iraniana sobre as linhas da frente do exército israelita nos Golã.

Sabemos que isso vem da Força Al-Quds“, disse Conricus, adiantando: “O exército israelita vê este ataque iraniano contra Israel com grande severidade”.

O ataque ocorre num contexto de forte tensão entre israelitas e iranianos, após várias operações atribuídas ao exército israelita contra os interesses iranianos na Síria.

Um ataque na terça-feira à noite com mísseis “provavelmente israelitas” perto de Damasco matou 15 combatentes estrangeiros pró-regime, entre os quais 8 iranianos, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que indicou que o alvo foi um depósito de armas pertencente aos Guardas da Revolução do Irão, força de elite do regime.

Antes, o exército israelita tinha informado que Israel se encontrava em “alerta máximo” face ao risco de um ataque na zona dos montes Golã – território sírio ocupado e anexado pelo Estado hebreu -, “após identificar atividade irregular das forças iranianas na Síria”.

Os confrontos surgiram depois do anúncio de Donald Trump de que os EUA iriam abandonar o acordo nuclear com o Irão, que baixava as sanções económicas aplicadas àquele país em troca de o Irão não desenvolver armas nucleares.

Israel ataca dezenas de alvos iranianos na Síria

Israel atacou ao longo da noite de quarta-feira dezenas de alvos militares do Irão na Síria, após ter sofrido um ataque com 20 rockets lançados pelo exército iraniano, anunciaram fontes militares.

“Atacámos dezenas de alvos militares na Síria”, disse a um grupo de jornalistas o porta-voz militar Jonathan Conricus, que adiantou que as forças que as forças israelitas estiveram em operação “várias semanas, quase um mês, conseguimos frustrar vários ataques iranianos”.

“O ataque da noite passada foi um dos mais graves da Força Al-Quds da Guarda Revolucionária contra a soberania israelita. Foi ordenado e comandado pelo general Soleimani e não atingiu os seus objetivos”, acrescentou.

Nenhum dos 20 foguetes do tipo Grad e Fajr que foram lançados contra Israel caíram no país. 4 deles foram interceptados e os restante caíram na Síria.

O ataque iraniano foi lançado dos arredores de Damasco, a cerca de 30 ou 40 quilómetros da fronteira, e “foi muito grave” apesar de não ter deixado vítimas, provocando apenas poucos danos materiais.

A operação israelita de ontem à noite “é uma das maiores realizadas pela Força Aérea nos últimos anos e a maior contra alvos iranianos. Foram atacados dezenas de alvos: centros de inteligência, bases militares, armazéns, mísseis balísticos e um veículo que servia como plataforma de lançamento dos foguetes”.

“Estamos focados em destruir as capacidades iranianas na Síria, mas não em ferir as pessoas. Destruímos um trabalho de meses do Irão lá”, afirmou Conricus, confirmando que “todos os alvos atacados foram destruídos e os nossos aviões voltaram sem danos”.

Isto é algo que tínhamos previsto, mas a Inteligência e a Força Aérea e outras forças foram capazes de minimizar os danos” e, embora tenha advertido a Síria para não intervir, os aviões de combate enfrentaram o “fogo em massa das defesas antiaéreas” sírias.

Entre os alvos na Síria atacados por Israel estão centros de inteligência associados com o Irão e o Eixo Radical, uma sede de logística da Força Quds, instalação militar logística em Al Kiswa, o complexo militar iraniano ao norte de Damasco, bem como armazéns de munição da Força Quds no aeroporto de Damasco.

Também foram destruídos sistemas de inteligência e postos associados com a Força Quds, postos de observação militar e de munição na região da fronteira e um lançador iraniano de onde saíram os foguetes para Israel.

As autoridades decidiram que a vida civil no território ocupado das Colinas de Golã vai continuar normalmente, pelo que haverá aulas e trabalho, pedindo no entanto aos cidadãos que se mantenham em alerta.

ZAP // Lusa

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17 Comments

  1. Não satisfeitos com o Genocídio que cometem na Palestina, agora atacam também a Síria e o Irão. Até onde Irão estes Terroristas Israelitas… e porque são o único país do mundo com licença livre para praticar o Nazismo?

        • Se não o fizerem agora, depois arriscarão o Irão colocar armas nucleares junto á fronteira de Israel, não dando hipótese de defesa aos israelitas é isso que pretendem, declararam e tentam fazer a nenos que senam impedidos e não se vê nenhum país credível para o fazer.
          Depois serua a tentativa de reuinir o mundo islamivo r conquistar todo o planeta!
          Essa é a agenda desses radicais que por incrivel que pareça alguns estropiados aparecem aqui a defender!!!!

  2. Querem à viva força dar cabo do Irão. Maldito Israel! Desde que inventaram essa coisa, há 70 anos que o mundo não tem paz.

    • Ó criatura, o Irão tem 70 milhões de habitantes, fica do outro lado já fora da península arábica e é Israel, com 6 milhões de habitantes, quem quer dar cabo do Irão? O Irão está metido em todos os conflitos na zona, Israel só tem aqueles que estes energúmenos provocam e é Israel quem faz guerras? Chamar-lhe acéfalo seria um elogio!

  3. Entre os radicais islamicos e o radicais judeus, venha o diabo e escolha!…
    O poder em Israel está cada vez mais nas mãos desses radicais e o facto de possuirem armas nucleares (“escondidas”) agrava muito mais toda esta situação!!

  4. Espero que seja o inicio de uma grande ofensiva da siria e seus aliados sobre os golan. Para os esquecidos, recordo que os golan são sirios. Se alguns querem legitimar que os golan são israelitas porque foram invadidos e ocupados ilegalmente, então teremos que aceitar que na II guerra mundial hitler e a alemanha também tinha razão e que os paises ocupados seriam parte da alemanha, e os aliados erraram ao combater a alemanha para que esta restituísse os ditos paises ocupados aos donos legais.

    • Espero que seja o início de uma grande ofensiva de Israel e os seus aliados sobre o Irão. Para os esquecidos, recordo que os Golan são israelitas. Se alguns querem legitimar que os Golan são sírios com o argumento de que foram invadidos e ocupados ilegalmente apesar de a Síria ter atacado Israel em guerra, então teremos que aceitar que na 2a Guerra Mundial a Alemanha também tinha razão e que os países que a Alemanha atacou em guerra e que posteriormente ocuparam partes da Alemanha (alemãs antes da guerra) não passam de ocupações ilegais. Portanto a Polónia terá que devolver a Pomerânia, Brademburgo e Silésia, A Rep. Checa terá que devolver os Sudetas, A França terá que devolver a Lorena e Alsácia, a Rússia terá que devolver Konigsberg, etc..

  5. Espero que seja o início de uma grande ofensiva de Israel e os seus aliados sobre o Irão. Para os esquecidos, recordo que os Golan são israelitas. Se alguns querem legitimar que os Golan são sírios com o argumento de que foram invadidos e ocupados ilegalmente apesar de a Síria ter atacado Israel em guerra, então teremos que aceitar que na 2a Guerra Mundial a Alemanha também tinha razão e que os países que a Alemanha atacou em guerra e que posteriormente ocuparam partes da Alemanha (alemãs antes da guerra) não passam de ocupações ilegais. Portanto a Polónia terá que devolver a Pomerânia, Brademburgo e Silésia, A Rep. Checa terá que devolver os Sudetas, A França terá que devolver a Lorena e Alsácia, a Rússia terá que devolver Konigsberg, etc..

  6. Israel, se dependesse da vontade dos muçulmanos, já teria desaparecido do mapa. Lançaram-se em guerras contra Israel vezes sem conta, e perderam sempre. Israel, enquanto vencedor dessas guerras que foi forçado a travar, até bem que podia ter mais territórios nas suas mãos, seria mais do que legítimo. E que Jerusalém seja a sua capital, é a coisa mais natural e expectável do mundo. O mundo ocidental e civilizado tem que deixar de andar acocorado aos interesses dos muçulmanos. Dá-se demasiada importância a quem só não nos destrói porque não pode.

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