Os inspetores do SEF acusados da morte de Ihor Homeniuk apontam o dedo aos vigilantes por não terem socorrido o cidadão ucraniano e revelam a existência de uma testemunha que assistiu a episódios de violência entre o ucraniano e outras pessoas retidas no aeroporto.
Desde a morte de Ihor Homeniuk, no aeroporto de Lisboa, em março deste ano, que os inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) acusados da sua morte estão em silêncio. No entanto, os requerimentos feitos pelos seus advogados revelam a sua versão da história sobre a morte do cidadão ucraniano.
De acordo com o Observador, os inspetores do SEF acusam os vigilantes de não terem socorrido Ihor Homeniuk e apontam a existência de uma testemunha que terá assistido a episódios de violência entre o ucraniano e outras pessoas retidas no Centro de Instalação Temporária do aeroporto.
Os arguidos admitem, porém, ter sido chamados para algemar um passageiro violento e que, “eventualmente”, podem ter resultado lesões no imigrante, embora sem qualquer intenção de o matar.
No final de março, quando foram presentes a tribunal para conhecer as medidas de coação, os inspetores recusaram responder às perguntas da arguida. “Por indicação do meu advogado, não vou prestar declarações”, disseram os três arguidos.
Os inspetores apenas responderam às perguntas dos advogados para justificarem a não aplicação de prisão preventiva. Todos eles garantem que nunca tiveram uma reclamação. “Todos temos a folha limpa. Só queremos colaborar com a Justiça”, disse o inspetor Bruno Sousa, um dos três arguidos, juntamente com Luís Silva e Duarte Laja.
É num requerimento apresentado pela advogada de Luís Silva que o inspetor acusa uma das vigilantes de pelo menos um crime de omissão de auxílio. A equipa de defesa argumenta que Ihor estava sob os cuidados e vigilância dos seguranças do CIT quando morreu, já dez horas depois da saída dos arguidos da sala.
O Ministério Público refuta esta versão dos factos e argumenta que essa é uma responsabilidade do SEF e que até foi esta vigilante quem deu água e comida ao cidadão ucraniano e que o foi visitar várias vezes por perceber que ele estava “em agonia”.
A vigilante acabou mesmo por não ser constituída arguida, com o tribunal a considerar que nem o inspetor nem a sua advogada têm “legitimidade para requerer a constituição de um arguido”.
Roxana Mihaela Andrei, segurança da Prestibel, foi até ao momento a única testemunha ouvida em tribunal. Roxana viu Ihor Homeniuk antes e depois de o imigrante ucraniano ter sido alegadamente espancado. A testemunha foi ouvida no dia 28 de maio, apenas três dias depois de ter prestado declarações ao Ministério Público.
Segundo o semanário Expresso, Roxana entrou em contradição com o que tinha dito aos procuradores do MP. Inicialmente, a segurança disse que quando foi visitar Ihor meia hora depois de os inspetores do SEF terem saído, o ucraniano estava algemado, tinha “um fio de sangue a escorrer pelo nariz”, vários “hematomas graves” na cabeça, estava deitado no chão, “de lado e com as calças semidespidas”.
No entanto, três dias depois, quando foi ouvida no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, Roxana disse apenas que Ihor tinha “sangue seco” no nariz e uns “hematomas no braço”. Aliás, até disse que o ucraniano estava “sorridente” e até falou com ela, embora ela não tivesse percebido, por não falar ucraniano.
Confrontada pela juíza relativamente à contradição nas duas declarações, Roxana justificou com o facto de que na primeira vez tinha “a memória mais fresca”.
O sangue no nariz, afinal, “estava seco” e ela viu-o “antes de os inspetores entrarem”, assim como o hematoma na cabeça, argumenta Roxana, citada pelo Expresso.
Obviamente!
E como os vigilantes não dispunham de equipamento para dar umas valentes “chibatadas” na vítima, coagiram os senhores inspetores (por coação física) a facultarem-lhes os equipamento de que estes dispunham.
O mesmo equipamento que os inspetores tinham trazido de casa, porque este não lhes fora atribuído para prestarem um serviço em condições!
Os senhores inspetores só não revelaram este detalhe, porque têm vergonha de o admitir! É obvio.
Pelo andar que está a levar ainda quem vai ser condenado é o porteiro, e ainda vão condecorar os inspectores, Estamos num País em que quem tem poder seja político ou outro nunca tem culpa de nada, só falta dizerem que nem lá estavam nem sabiam de nada.
Estes inspectores são mesmo umas peças raras… mas, uma coisa é certa, os vigilantes também tem responsabilidade – nem que seja pela falta de assistência!…
Só falta dizerem que fui eu que matei o ucraniano. País miserável! Este ministro pachorrento telefonou agora a à viúva (9 meses depois) a dar os sentimentos pela morte ocorrida em março. Isto é a coisa mais ridícula que já vi. Eu teria vergonha de fazer este papel miserável. Este ministro, num país decente, tinha que ser corrido ou preso.
Eh lá… o que tem o país a ver com a mentalidade miserável de certas pessoas?
E que “país decente” é esse onde prenderiam o ministro só por ele ser um totó?
Menos!…
O país alberga muitos piolhos sem cérebro, e penso que tu és um deles.
Tu achas que pensas – o que é outro problema!..
De qualquer modo “piolho com cérebro”, aproveita que as fronteiras estão abertas e arranca já – não vá o SEF estar por lá…
O costume- Dá-se um pouco de poder a qualquer zé-ninguém (seguranças, autoridades, etc.) e dá nisto… Depois sabem bem que nunca são responsabilizados por nada, e sentem-se confiantes para cometer todo o tipo de crimes…
A senhora da limpeza que se ponha á tabelas enquanto é tempo, senão ainda vai ser ela a culpada, este é o país do faz de conta…
ahahaa
Eis o NOJO Tuga em evidencia, em vez de se declararem culpados, não, vão pelo “Jogo” dos “turques” e “jogadas” tal e qual o Diabo a fugir da Cruz.
Raça do Buraco de Esterco.
Querem ver que ainda vão culpar a mulher da limpeza! Já no caso de Tancos pareciam as coisas andar encaminhadas para culpar o básico do quartel, por enquanto ainda não aconteceu, mas!
Vão ver que a culpa é exclusivamente do Cidadão Ucraniano, que escolheu o país errado para fazer “Turismo” !…….. Com tantos (protagonistas) apontados, incluindo a Sra. da limpeza, só há essa explicação !
Em alternativa, deve ser considerado o varredor de serviço e que sempre tem o privilegio de ocupar o lugar-mor de responsável de tudo que aconteça de mal em Portugal.
Começou a dança das cadeiras
Os próximos visitantes que venham a Portugal que se ponham a pau, a empregada de limpeza do SEF dá um rotativo no ar seguido de uma biqueirada na garganta e pronto, já está! Mais um para a cova. Falar a sério, já não há vergonha? As pessoas que vêm de visita a um país têm que vir a medo e preparadas para tudo, como se viessem para a guerra, por causa do SEF? Vergonhoso.
Isto é país de terceiro mundo plantado às portas da Europa. Temos um governozeco e um presidentezeco. Estamos entregues à bicharada.
Fala por ti!
O país não é só tu e os teus (e os tais inspectores do SEF “inocentes”).
Estás a ser um bocado eufemista, “Estamos entregues à bicharada”, porque Portugal não tem governo, nem presidente.
Mais um “filme”!…
Ele não era um “visitante” – no caso até era um criminoso, porque a entrada ilegal em Portugal (e em qualquer país) é crime – daí a detenção!
Então mas a Roxana viu o “sangue (seco) depois ou antes de os inspectores entrarem? que confusão na noticia. e como passado 3 dias o depoimento é diferente por a memória não ser a mesma em tão curto espaço de tempo?
Bom, seja como for o problema não parece nela claro. Mas sim no próprio ucraniano que que aproximou a sua cabeça dos bastões que estavam imobilizados nas mãos dos inspectores.
Como é possível a sra da limpeza ter feito tanto estrago, só com a esfregona.
Lamentável.
Uma senhora da limpeza é que foi responsável pela morte do homem, porque foi encontrada uma esfregona toda partida à beira do cadáver.
foi a senhora da limpeza ou o mordomo 😉