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Inspetores da PJ e militar da GNR em prisão preventiva

PJ / Facebook

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Nove arguidos da Operação Aquiles ficam agora em prisão preventiva, entre os quais dois destacados inspetores da PJ e um elemento da GNR.

O Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu colocar nove de quinze arguidos da Operação Aquiles em prisão preventiva, avança a agência Lusa, citada pelo Diário de Notícias.

Entre os acusados estão dois inspetores da PJ, o coordenador reformado Carlos Dias Santos e inspetor-chefe da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes Ricardo Macedo, e ainda o cabo do destacamento da GNR de Torres Vedras José Manuel Baltazar Silva.

Os restantes seis ficam sujeitos a apresentações periódicas na esquadra, não podendo ainda sair de Portugal ou contactar com os restantes arguidos do processo.

A operação desencadeada na semana passada fez um total de 17 arguidos. Além das quinze pessoas que foram presentes ao juiz Carlos Alexandre esta quarta-feira, existem outros dois advogados que ficaram apenas sujeitos a termo de identidade a residência.

Na altura, estes advogados apresentaram-se no Tribunal Central de Instrução Criminal para defender dois dos suspeitos na operação e acabaram por ser também constituídos arguidos.

O processo envolve suspeitas de corrupção ativa e passiva, tráfico de droga agravado, associação criminosa e branqueamento de capitais.

“No inquérito investigam-se associações criminosas que importariam cocaína proveniente da Colômbia, normalmente por via marítima e/ou aérea, produto que se destinaria a ser vendido em Portugal ou enviado para os outros países europeus, designadamente Espanha”, lê-se no comunicado da Procuradoria-Geral da República.

A investigação está a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, em colaboração com a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefaciente, num inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal.

ZAP

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