Infarmed recomenda suspensão de medicamento devido a risco de cancro de pele

O Infarmed recomendou aos profissionais de saúde que deixem de prescrever Picato, um tratamento cutâneo de queratose atínica não-hiperqueratósica e não-hipertrófica, e aos doentes que não o usem.

O gel, cuja substância ativa é o mebutato de ingenol, está a ser alvo de revisão do risco de cancro de pele. Por isso, o Infarmed e a Agência Europeia do Medicamento (EMA) decidiram tomar esta medida preventiva, visto que existem medicamentos alternativos.

Os médicos são instados ainda a aconselhar os doentes “a estarem atentos ao desenvolvimento de lesões na pele e procurar assistência médica imediatamente após a deteção”, segundo uma nota do Infarmed publicada a 17 de janeiro no site.

Aos doentes, é pedida a paragem do uso de Picato e que falem com o médico para que seja identificado um tratamento alternativo. “Caso verifiquem a existência de alterações ou crescimentos invulgares na pele, devem procurar assistência médica imediatamente”, alerta o Infarmed.

De acordo com o jornal Público, este medicamento teve autorização de comercialização por parte da EMA em novembro de 2012. Em Portugal, uma embalagem custa cerca de 52 euros com a aplicação da comparticipação de 37%.

ZAP // Lusa

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