O novo coronavírus continua a alastrar-se um pouco por todo o mundo. Enquanto alguns países estão a conseguir lidar com a pandemia de covid-19, outros estão a fracassar nessa tarefa.
Este domingo, no total, registaram-se 6.106 mortos e 271.069 infetados em todo o mundo.
Na Índia, nas últimas 24 horas, registaram-se 1.007 óbitos devido à covid-19, um novo máximo diário no país. Além disso, verificaram-se ainda 62.064 novas infeções, informaram as autoridades de Saúde do país.
Segundo o Ministério da Saúde indiano, o país registou 44.386 mortes desde o início da pandemia, para um total de 2.215.074 casos diagnosticados. Pelo menos 634.935 doentes continuavam em tratamento, indicou.
O Reino Unido registou oito mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, em comparação com 55 do período anterior, elevando para um total de 46.574 as mortes devido à doença desde o início da pandemia, anunciou hoje o governo britânico.
No entanto, o país ultrapassou pela primeira vez a marca das mil novas infeções diárias. Os britânicos registaram 1.062 novos casos, elevando para 310.825 o número total de pessoas que testaram positivo ao novo coronavírus, segundo as autoridades.
O Grupo Consultivo Científico para Emergências do governo britânico estima a taxa de transmissão do vírus a nível nacional entre 0,8 e 1, um nível acima do qual o vírus se propaga facilmente.
Estes números foram divulgados após o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ter classificado como “dever moral” e “prioridade nacional” que todas as crianças voltem à escola em setembro.
“Manter as nossas escolas fechadas por mais tempo do que o absolutamente necessário é socialmente intolerável, economicamente insustentável e moralmente indefensável”, escreveu Johnson na edição de domingo do jornal de The Mail on Sunday.
A Austrália registou este domingo o maior número de mortes por covid-19 num só dia desde o início da pandemia, com 17 só no Estado de Victoria, onde ocorreu um surto do novo coronavírus nas últimas semanas.
A Austrália conta assim com 21.084 casos e 295 mortes, sendo que 14.659 dos infetados e 210 mortes são no Estado de Victoria.
Por sua vez, os Estados Unidos registaram no domingo cinco milhões de casos de covid-19, desde o início da epidemia, de acordo com uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
A primeira potência económica mundial é de longe a mais atingida em todo o mundo pela doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), com mais de 162 mil óbitos. Há pouco mais de duas semanas, o número de casos confirmados no país tinha já atingido os quatro milhões.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Tempo de proibir qualquer voo/cruzeiro/expresso/turista proveniente do Reino Unido de entrar em Portugal.
Já devia ter sido feito há mais tempo.
Não sei se o amigo está atento, ou não, mas o poder em Portugal quer é que eles venham para cá o mais depressa possível. Que se levantem as restrições ao nosso país e que abram o corredor para o turismo.
É claro que o poder neste país tem as prioridades trocadas. Se o imperativo categórico é a resolução desta pandemia, porquê abrir o país à Inglaterra, onde as coisas estão bem piores ? Será que ninguém ainda notou esta contradição ? Tudo bem que o turismo é importante e as receitas que gera também o são. Muitas delas vêm de Inglaterra isso é certo mas afinal, temos que nos perguntar o que realmente queremos, qual é a prioridade: Esse dinheiro ou a minimizar o risco de contágio ?
É que quando “tudo” se mostra igualmente importante e não se conseguem definir e respeitar prioridades, “nada” é importante. Tão simples quanto isto.