O alívio de impostos que o Orçamento de Estado para 2018 vai implicar para muitos contribuintes portugueses, no capítulo do IRS, vai ser compensado pelo Governo com um considerável aumento das taxas aplicadas ao sector automóvel.
O Correio da Manhã fez as contas a este aumento de impostos sobre os automóveis, previsto no Orçamento de Estado para 2018, e salienta que vai render aos cofres públicos 291,1 milhões de euros, isto é, “mais do que os 230 milhões que o Estado perderá em receitas com o desdobramento dos segundo e terceiros escalões de IRS”, frisa o jornal.
O IUC – Imposto Único de Circulação é o que vai sofrer um maior aumento, da ordem dos 11%, com o Estado a prever receber neste capítulo mais de 395 milhões de euros – para 2017, estão previstas receitas de 356,2 milhões de euros com o IUC.
Já o ISV -Imposto sobre Veículos, que é pago aquando da compra de um carro novo, deverá render ao Estado 823,3 milhões de euros, “quase mais 50 milhões do que o montante previsto para este ano”, salienta o CM.
Por fim, o ISP – Imposto sobre Produtos Petrolíferos, que é pago aquando da compra de combustíveis, deverá render cerca de 3,6 mil milhões de euros em 2018, “mais 200 milhões de euros do que este ano”, sustenta o mesmo jornal.
Estes dados levam o responsável da ANECRA – Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel, Jorge Neves da Silva, a salientar ao CM que o aumento de impostos no sector automóvel “é sistemático”.
“O automóvel é sempre o bombo da festa”, queixa-se este elemento.
“Haver mais rendimento disponível para os trabalhadores e pensionistas é bom porque isso ajuda a aumentar as vendas, mas esse efeito é neutralizado pelo efeito dos impostos indirectos”, lamenta ainda Jorge Neves da Silva.
Um vez mais a generalidade dos portugueses “vai ser o bombo da festa” para o estado calar uma franja da sociedade – função pública.
Vamos pagar todos para alguns…
corta-se nas horas trabalhadas, aumenta-se na carga de pessoal e nos salários, oferece-se promoções da carreira baseada em anos de serviço e não pelo mérito na função…
Viva o tuga
E ainda dizem que a austeridade acabou.
É o saque à classe média.
À classe media será, mas é sobretudo ao pobre que tem um carrito para as suas necessidades que é uma enorme fatia da população Portuguesa, a quem estes impostos fazem de facto diferença. Porque os médios estão habituados e aos ricos estes aumentos pouca diferença fazem, ou nenhuma. Isto é tirar aos pobres para dar aos funcionários publicos que têm bons ordenados, mas cujo numero de votantes conta. É uma pouca vergonha. É um assalto ao bolso do pobre. Chamam a isto socialismo?
Sim. Isto é socialismo e do melhor! Ao menos o outro dizia ao que vinha.
Mas o que estás para aí a dizer??
O pobre por ventura compra carros novos???
Estamos a falar do IA que se paga quando compras um carro novo!!!!
É preferível mil vezes baixarem o IRS e subir o IA. É que no IRS não tenho opção de escolha, sou taxado e pronto, enquanto que no IA posso decidir comprar ou não um carro novo!
Pois, o IA não se reflecte também no preço dos carros usados! Certo? Só cegos…
O IUC e o ISP são só para carros novos?..Realmente mais vale que todos paguem, mesmo os que recebem menos!
O IA é um roubo descarado uma vez que incide sobre impostos anteriores.
Pois, se os impostos sobre os automóveis irão render mais do que o Estado perderá em receitas com o desdobramento dos escalões de IRS, então ainda bem que quem paga esses impostos não são os portugueses, senão estavam lixados…
E falando em descongelamentos para quando o descongelamento da tabela do isv. Ja custa lembrar mas ainda tenho vaga ideia de que á medida que os anos passavam,os carros iam descendo de escalao…
Disso ninguem fala.
Esta corja, que tanto criticou a austeridade do Coelho, tem desgovernado sempre com ela. Vejam a propaganda que eles fazem com a introdução de mais dois escalões no IRS e para compensar aumentam os impostos aos automóveis. Quanto ao pagar o subsidio de Natal em Novembro, já me estão a descontar desde Janeiro. Se tivessem mantido em duodécimos eu já cá tinha o dinheiro há muito tempo. Vão para o raio que os parta!!
Isto para uma grande parte do povo não deixa de ser bem aplicado porque facilmente acreditam em feitiços, eu como não acredito que é possível fazer omeletes sem ovos continuo crente que depois de mais estes impostos outros hão-de surgir de novo para tapar os buracos abertos com a feitiçaria do milagre das rosas.