Imagens assustadoras mostram o furacão Milton a chegar à Flórida

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Os efeitos do furacão Milton já se começam a sentir na Flórida, nos EUA, mas ainda não com toda a sua força. Há imagens assustadoras que parecem anunciar a chegada do “apocalipse”.

Na Flórida, as populações estão habituadas a conviver com furacões e tornados, mas nunca viram nada assim numa altura em que o furacão Milton se aproxima de terra.

“Parece a tempestade do século“, já sublinhou o Presidente dos EUA, apelando às pessoas para se abrigarem em locais seguros.

A vice-presidente Kamala Harris recordou também que se prevê que a tempestade seja “catastrófica e mortal”.

“Esta tempestade é diferente de tudo o que já vimos antes“, salientou Harris em declarações à CNN.

Tornados e inundações repentinas já começaram a atingir o sul da Flórida. Mas são apenas uma espécie de aviso antes de o Milton chegar com toda a sua fúria.

O cenário ainda vai piorar nas próximas horas, esperando-se uma tempestade catastrófica. Prevê-se que o Milton sejá “o quarto furacão mais forte da história do Atlântico“, como sublinha o “caçador de tempestades” Colin McCarthy na rede social X.

A subida do nível da água pode atingir os 4,5 metros em alguns locais, como na cidade de Tampa, segundo as previsões. Isso pode submergir ruas inteiras.

Uma simulação mostra o que pode acontecer se o nível da água atingir mais de 2,70 metros (9 “feet” no sistema americano).

As autoridades policiais têm passado pelas ruas a alertar as pessoas para evacuarem antes da chegada do furacão, avisando que é um fenómeno “insuportável” que vai “arrancar” prédios e casas.

Centenas de pessoas já deixaram o Estado da Flórida e até os animais pressentem o perigo, como se pode ver pelo comportamento peculiar de algumas aves que, pousando nas ruas, parecem estar a avisar para o que aí vem.

O furacão deverá causar danos catastróficos, nomeadamente nos serviços de água, esgoto e energia eléctrica. Teme-se que estas infraestruturas fiquem inactivas durante um longo período, conforme a intensidade dos estragos.

Os proprietários de casas e as seguradoras também se preocupam com as elevadas perdas que podem enfrentar.

Susana Valente, ZAP //

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