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IKEA reduz subsídio para os não vacinados

Direcção da filial no Reino Unido decidiu reduzir o subsídio de doença para quem tiver de ficar isolado por causa do coronavírus (e que não esteja vacinado).

Cada funcionário no IKEA no Reino Unido, como qualquer pessoa, é livre para escolher se quer ser vacinado contra a COVID-19. Pode ser, pode não ser, mas se optar pelo “não”…terá consequência.

A direcção da filial britânica da empresa sueca decidiu que vai reduzir o subsídio de doença para todos os funcionários que tenham de faltar ao trabalho por estarem isolados. Mas só serão afectadas as pessoas que não estiverem vacinadas contra o coronavírus.

Num país onde mais de 10 mil pessoas trabalham na IKEA, a redução passa para um subsídio de cerca de 115 euros por semana – é o valor mínimo imposto pelo Governo local. É um corte de um pouco mais de 75 por cento no salário, em média.

“Os colegas de trabalho não vacinados sem circunstâncias atenuantes, que tenham sido identificados como contactos próximos de um caso positivo, serão pagos com o subsídio de doença mínimo“, indicaram os responsáveis pela filial no Reino Unido.

A IKEA não é a única empresa a optar por esta medida, nos últimos tempos, mas esta medida não vai chegar a Portugal.

À revista Pessoas, uma fonte oficial da IKEA assegurou que, por cá, quem estiver em isolamento profilático, vai continuar a receber o subsídio na íntegra, independentemente das suas opções.

“A situação na IKEA Reino Unido não se aplica a Portugal. Apesar de a IKEA Portugal defender a vacinação como medida para que, em conjunto, se proteja a saúde de todos, não tem qualquer medida restritiva em relação aos colegas que optaram por não se vacinar, seguindo assim, a lei do nosso país”, disse fonte da IKEA Portugal.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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