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Igreja Evangélica em esquema de imigração ilegal. Dois pastores condenados em Portugal

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Dois pastores brasileiros de uma Igreja Evangélica foram condenados, em Lisboa, pelo envolvimento num esquema de imigração ilegal. Essa Igreja estará também a ser investigada noutros países.

Durante sete anos, os dois pastores evangélicos agora condenados trouxeram para Portugal, de forma ilegal, pelo menos 150 imigrantes, como conta o Correio da Manhã (CM) que teve acesso ao processo.

O esquema passava pela criação de empresas para angariação de mão de obra ilegal.

A rede cobrava entre 375 e cinco mil euros para criar as empresas. E cada imigrante tinha que pagar 500 euros pela renda de um quarto e pelo processo de regularização em Portugal, segundo os dados apurados pelo CM.

O processo judicial inclui 23 arguidos e o envolvimento de 16 empresas que terão participado no esquema.

Os dois pastores foram condenados com as penas mais elevadas, por crimes de tráfico de seres humanos e de angariação de mão de obra ilegal. Ainda assim, vão cumprir penas suspensas de 4 anos e 9 meses, e de 4 anos e meio de prisão, respectivamente.

A Igreja Evangélica envolvida também está a ser investigada no estrangeiro, conforme apurou o CM.

Nos últimos anos, a Polícia Judiciária já abriu investigações semelhantes a outras Igrejas Evangélicas. Em 2020, deteve três pastores da Assembleia de Deus por suspeitas idênticas.

ZAP //

3 Comments

  1. Seitas Mafiosas e pseudo -Religiosas , não faltam em Portugal . A escolha é grande para Tótós aderirem e alguns arrependeren-se de terem sido “roubados e ludibriados” . Quanto a estes já bem identificados vigaristas , há que os devolver sem possibilidade de entrarem novamente en Portugal , ao País de origem , e o Bolsonaro que os acolha !

  2. Somos um país tão mansinho… Estes gajos vêm para Portugal, fazem o que normalmente fazem no país de onde provêm, ou seja, normalmente o Brasil, e cada vez são mais. Quando são apanhados são condenados, com PENA SUSPENSA. Que maravilha de país, é só carinho e amizade com os nossos “irmãos”, que lógicamente se sentem incentivados a continuar a sua actividade “evangélica”, mais cedo ou mais tarde, quer através dos mesmos comparsas, quer através de outros “pastores” que com certeza virão “evangelizar” Portugal. Porque não mandá-los ao Tejo, para ver se eles conseguem chegar a nado ao Brasil? Este método talvez seja mais eficaz do que a condenação a pena suspensa, tão usada neste país abençoado. ESTOU CERTO OU ESTOU ERRADO?????? ( Somos realmente um país de racistas e xenófobos).

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