El Diablo foi a canção escolhida para representar o Chipre no festival da Eurovisão, que terá lugar em Roterdão, em maio.
A música cipriota da Eurovisão está a causar polémica. A Igreja Ortodoxa do Chipre pediu, na passada terça-feira, que o país cancele a sua participação no festival com a canção El Diablo, acusando o tema de ridicularizar internacionalmente os fundamentos morais do país ao defender “a nossa rendição ao diabo e promover a sua adoração”.
O Santo Sínodo, o mais alto órgão de tomada de decisões da Igreja, referiu, em comunicado, que a canção “elogia a submissão fatalista dos humanos à autoridade do diabo” e exortou a emissora estatal, a CyBC, a substituí-la por outra que “expresse a nossa história, cultura, tradições e reivindicações”.
Segundo a Associated Press, a música, interpretada pela grega Elena Tsagrinou e escrita por Jimmy Joker, causou uma agitação muito grande e há quem considere que o tema está cheio de conotações satânicas.
A CyBC tem também recebido algumas ameaças, incluindo um telefonema que insinuava que o edifício do canal iria ser incendiado. Um homem foi também detido pelas autoridades depois de ter forçado a entrada na sede gritando frases intimidatórias contra a canção que, na sua opinião, é uma afronta ao Cristianismo.
Na quarta-feira, um porta-voz do Governo do Chipre disse que o Executivo respeita as preocupações do Santo Sínodo, mas também a liberdade artística.
“Respeitamos as opiniões do Santo Sínodo e de outros que discordam do título da música que representará o Chipre no concurso Eurovisão deste ano”, disse Victoras Papadopoulos, diretor da assessoria de imprensa do Presidente Nicos Anastasiades, citado pelo Cyprus Mail.
“Ao mesmo tempo, no entanto, o Governo respeita totalmente a liberdade intelectual e artística criativa, que não pode ser mal interpretada ou limitada devido ao título de uma música”, acrescentou.
O tema polémico será a 37ª participação de Chipre no Festival da Eurovisão.
…”any publicity is good publicity” e com esta pode já bem ter ganho o festival.
Mesmo.
Não é nada demais, se tem defeito é por ser medíocre e parecer-se com milhares de outras do tipo! Como tem descido a qualidade da música feita actualmente.
Com tanto silicone nessa beiça postiça, nem sei como conseguiste cantar alguma coisa. É pena é essa música ser tão mais do mesmo e tão igual às Rihannas, Shakiras e Taylor Swifts deste mundo. Sempre essa voz em tom de fífia com efeitos digitais.
Na Europa, em 2021, a Igreja ainda quer “mandar” na sociedade…