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Os idosos estão a contribuir para as alterações climáticas (e a sofrer com isso)

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A idade média está a aumentar nas populações de todo o mundo e isso pode representar um desafio para os esforços de controlo das alterações climáticas.

Hossein Estiri, da Universidade de Harvard, e Emilio Zagheni, do Instituto Max Planck de Pesquisa Demográfica, na Alemanha, descobriram que o uso de energia aumenta à medida que envelhecemos. Uma população envelhecida pode significar uma proporção maior da sociedade com altos níveis de consumo de energia, sugere um estudo recente.

Em média, o consumo de energia nas crianças aumenta à medida que crescem e, quando saem de casa, diminui. Por sua vez, uma análise dos dados dos Estados Unidos mostrou que o consumo sobre quando as pessoas atingem os 30 anos e atinge o seu pico aos 55 anos, caindo levemente antes de começar a subir outra vez.

De acordo com o New Scientist, o estudo avaliou fatores como rendimento, clima, idade e tamanho da habitação. O aumento do uso de energia ao longo da vida parece estar relacionado com as nossas necessidades em cada fase da nossa vida.

A investigação concluiu que, nas cidades norte-americanas mais quentes, o uso de energia intensifica-se nas pessoas com mais de 65 anos de idade, e esse aumento parece estar relacionado com o uso de ar condicionado. Este dado sugere que as mudanças climáticas e o envelhecimento da população podem estar a aumentar os efeitos, um sobre o outro e vice versa.

As ondas de calor tornara-se mais comuns no país durante os últimos anos, e espera-se que se tornem ainda mais frequentes graças ao aquecimento global. Por sua vez, as pessoas mais velhas que usam energia para se refrescar podem estar a contribuir para mais aquecimento, pelo menos até o fornecimento de energia se ver livre dos combustíveis fósseis.

Benjamin Sovacool, da Universidade de Sussex, no Reino Unido, afirma que esta investigação mostra a importância da demografia no que diz respeito à redução das emissões de carbono. “Este estudo desafia diretamente toda a comunidade científica, desafiando-a a lidar com a temporalidade e a complexidade do consumo de energia.”

O artigo científico foi publicado na Energy Research & Social Science.

ZAP //

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7 Comments

  1. A bestialidade vem deteriorando drasticamente o cerebro das criaturas com aparências humanas. O pior é que a epidemia altamente corrisiva das massas encefálicas vem se estendendo por todo planeta, com uma estatística já muito mais de 90% dos que um dia foram e se comportavam como humanos.

  2. Assustador e vergonhoso este “Ataque”, a População envelhecida. Não conheço os Sr’s . Hossein e Emilio, nem o que pensam realmente. Só cérebros doentios, podem publicar de forma tão selectiva tal afirmação. Mas ….que idade tem estes ilustres Srs. ????

  3. Quem está realmente a contribuir para as alterações climáticas são as aberrações que fazem estes estudos, que escreve estes artigos e que acreditam nestas mentiras corruptas…

  4. É óbvio o que eles pretendem com isto: mais um argumento a favor da eutanásia. “Pense no futuro dos seus netinhos… deixe-nos lá dar-lhe a injecçãozinha, que você já custa demasiado caro ao SNS”. Igualmente reles é quem publica um artigo destes.

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